Juliana Sales, mãe dos irmãos mortos carbonizados em Linhares em abril de 2018 está em liberdade desde a última quarta-feira (30), por ordem da justiça.
Para a avó de um dos meninos, Juliana foi conivente. “A Juliana não podia ter deixado aquelas crianças sozinhas com aquele monstro. A família dela deve sofrer muito sabendo que tem uma filha conivente com esse horror”, disse a avó de Kauã.
O Ministério Público sustenta a tese de que Juliana, que estava encarcerada no Centro Prisional de Cariacica, saberia do histórico de abusos sexuais e agressões do pai de Kauã, Georgeval Alves, mas nunca o denunciou pelos crimes.
O processo, que segue sob segredo de justiça, terá nova fase de depoimentos de testemunhas nos dias 5 e 12 de fevereiro, e os acusados serão ouvidos no dia 18 do mesmo mês. “Solta ela poderá entrar em contato com as testemunhas que ainda não falaram, atrapalhando o processo como um todo. Já são nove meses e meio de sofrimento. Ela tem que pagar”, concluiu a avó de Kauã.
A decisão pela soltura de Juliana teria sido por unanimidade no Tribunal de Justiça, para atender a pedido de habeas corpus da defesa. O TJ também estabeleceu que a acusada não poderia sair do Espírito Santo. Georgeval permanece preso no Complexo Prisional de Viana II.
Com as informações do repórter Emerson Ferreira, da TV Vitória/ Record TV!