A quantidade de maconha aprendida entre janeiro e julho de 2014 na Grande Vitória já ultrapassa a de todo ano de 2013. De acordo com dados do Batalhão de Missões Especiais (BME), somente no primeiro semestre, foram aprendidos 337 quilos de maconha.
Em 2013, 309 quilos de maconha foram retirados das ruas durante operações do BME. A quantidade de buchas da droga, apreendidas nos primeiros meses deste ano, também pode superar a do ano passado. Em 2013, foram recolhidas 1.972 buchas de maconha e de janeiro a julho de 2014, esse número já chegou a 1.960 buchas.
Para o chefe do Departamento de Logística do Batalhão de Missões Especiais, Major Geovano Ribeiro, as apreensões são resultado de um trabalho tático, técnico e operacional da elite da Polícia Militar capixaba. “É um trabalho muito forte da nossa agência de inteligência, feito pelo contato com nossas diversas fontes e com ajuda de pessoas que nos ligam e têm confiança de nos passar informações, na qualidade desse levantamento, também na confiança do Ministério Público, do judiciário que nos permite realizar operações. Nós acreditamos que esse trabalho, aliado ao forte treinamento, acaba tendo números nesse nível”, afirma.
Outras apreensões também tiveram destaque em 2014. Somente no primeiro semestre deste ano, o BME recolheu 2.663 papelotes de cocaína, 300 a mais da quantidade apreendida em 2013. A quantidade de pedras de crack apreendidas de janeiro a julho de 2014 foi de 3.432.
Porém, as apreensões poderiam ser bem maiores, já que, no primeiro semestre deste ano, houve uma redução do efetivo nas ruas por conta de treinamentos específicos para operações de choque. Com o fim da Copa do Mundo e com a qualificação de mais policiais, a expectativa é de que mais drogas sejam retiradas de circulação na Grande Vitória.
Segundo o Major Geovano Ribeiro, a intenção é aumentar a quantidade de quilos apreendidos de cocaína e crack e para que isso aconteça, o BME conta com o apoio da população e espera que outras forças de segurança também contribuam para coibir a criminalidade. “Nós não podemos abrir mão da população, ela tem que estar do nosso lado, tem que confiar e tem que saber que aqui há profissionais que, recebendo as informações, vão procurar, vão fazer pesquisas, fazer levantamento adequado para a gente conseguir ter resultado dessas grandes operações. Aliado ao treinamento, ao esforço e à parceria com a comunidade, o resultado virá e esperamos que seja cada vez melhor”, disse.