Polícia

Em vídeo, pastor Felipe Heiderich fala sobre acusações de pedofilia

Heiderich, que cumpria prisão preventiva, foi libertado mediante uma autorização da Justiça, no último domingo (10). Ele estava preso numa cela isolada na Cadeia Pública José Frederico Marques

Heiderich, que pertencia à Aliança Mundial de Evangelização, foi denunciado pela mulher, a pastora Bianca Toledo Foto: Reprodução/Instagram

Nesta quarta-feira (13), o pastor evangélico Felipe Garcia Heiderich, de 35 anos, divulgou um vídeo no qual fala sobre a acusação de pedofilia. Na gravação, o acusado afirma está em choque pelas acusações.

Heiderich, que cumpria prisão preventiva, foi libertado mediante uma autorização da Justiça, no último domingo (10). Ele estava preso numa cela isolada na Cadeia Pública José Frederico Marques, no complexo penitenciário de Bangu, na zona oeste da capital. A Justiça do Rio já tinha concedido liberdade ao pastor, mas a determinação não pôde ser cumprida antes porque previa o monitoramento eletrônico do acusado.

Heiderich, que pertencia à Aliança Mundial de Evangelização, foi denunciado pela mulher, a pastora Bianca Toledo, por abusar do filho dela, fruto de um relacionamento anterior. O crime teria ocorrido na residência do casal, no Recreio dos Bandeirantes, na zona oeste do Rio.

O caso chegou à Delegacia da Criança e Adolescente Vítima (DCAV) em 22 de junho. Na semana passada, o Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro denunciou o pastor à Justiça por estupro de vulnerável. De acordo com a denúncia, o acusado “praticou diversos atos libidinosos com uma criança de 5 anos”.

O documento também aponta que o abuso ocorreu até o dia 11 de junho deste ano. No entanto, a Promotoria também requereu à Justiça a revogação da prisão temporária do pastor, “por entender já ter sido possível obter na fase de investigação os elementos necessários para a propor a denúncia”.

O Ministério Público pediu a aplicação de outras medidas cautelares, como a proibição de contato do denunciado com a vítima e sua mãe, uma distância-limite de 250 metros entre os mesmos, a proibição do acusado de deixar a comarca e o recolhimento do seu passaporte. Neste sábado, a pastora Bianca postou uma mensagem em seu perfil no Facebook em que pede respeito e declara que não gostaria mais de falar sobre o ocorrido. “Vamos aguardar a justiça de Deus e dos homens”, escreveu Bianca.