Um engenheiro capixaba foi sequestrado e teve a van roubada por criminosos em São Paulo. Ele pretendia transformar o veículo em um motorhome, e chegou a investir mais de R$ 300 mil neste sonho.
O engenheiro mecânico mora no Espírito Santo. Ele havia ido para São José dos Campos, no interior de São Paulo, para ser voluntário em uma competição estudantil e foi dirigindo a própria van.
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Durante a volta ao Estado, o engenheiro fez uma parada em um restaurante. No local, ele percebeu que estava sendo observado, mas não imaginou que seria sequestrado e assaltado.
“Foi um rápido almoço numa lanchonete bem conhecida em São Paulo, em um lugar movimentado, e na hora que saí, eu vi um homem em pé, no estacionamento, me olhando. Eu voltei para a lanchonete e a pessoa sumiu. Quando saí de lá, um carro deu uma leve batida na minha van. Eu desci para ver e quando voltei, já tinha uma pessoa no carona me rendendo com uma arma. Eu fiquei em choque na hora”, disse o engenheiro.
Os criminosos exigiram que o engenheiro ficasse no banco de trás e que colocasse sua blusa na cabeça. Ele ficou refém dos assaltantes por cerca de 4h. Após ser deixado na cidade de Mauá, ele procurou a polícia para registrar o boletim de ocorrência.
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“Quando encontrei os policiais para fazer a denúncia, eles me perguntaram a todo momento se eu tinha nota fiscal dos pertences levados, para comprovar que eram meus. Ainda na queixa, entrou como queixa de roubo, mas eu não sei se foi aberta uma investigação para recuperar os itens roubados”, disse o engenheiro.
Ele acredita que o crime foi bem articulado e orquestrado, e que os criminosos estavam vigiando sua van para fazer um desmanche, para vender as peças no mercado clandestino.
Foram levados com a van algumas ferramentas e um notebook. O veículo era um sonho da família de conhecer todo o Brasil sobre rodas.
“Infelizmente levamos esse tapa na cara, mostrando que a criminalidade não permite que pessoas honestas persigam sonhos que sejam muito importantes para uma família”, disse o engenheiro.
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*Com informações do repórter Caio Dias, da TV Vitória/Record