Polícia

Entidades que representam Polícia Civil se reúnem com o governo e não descartam greve

O objetivo é que até o próximo dia 17 de fevereiro o governo do Estado apresente uma contraproposta à entidade, já que nessa data está marcada uma assembleia

Polícia Civil realizou manifestação por conta de morte de investigador Foto: Reprodução Facebook

As entidades representativas de diversas categorias da Polícia Civil se reúnem no fim da tarde desta quinta-feira (9) com o governo do Estado para tratar das duas principais reivindicações: reposição salarial e incorporação das escalas especiais. A reunião é na Casa Civil.

A informação foi confirmada por Antônio Fialho Garcia Júnior, presidente do Sindicato de Investigadores de Polícia Civil (Sinpol-ES), mas que também representa as entidades unidas da PC, envolvendo delegados de Polícia, escrivães, investigadores, médicos legistas, auxiliares de perícias e fotógrafos criminais.

O objetivo é que até o próximo dia 17 de fevereiro o governo do Estado apresente uma contraproposta à entidade, já que nessa data está marcada uma assembleia às 9h30 na Chefatura de Polícia, onde será tomada uma decisão sobre o impasse. Uma greve não é descartada.

Por enquanto, segundo o delegado Rodolfo Queiroz Laterza, presidente do Sindicato dos Delegados de Polícia Civil do Espírito Santo (Sindepes), “todos irão se concentrar nas delegacias regionais e atender flagrantes prioritários do Exército e da Força Nacional”.

De acordo com Laterza, o motivo é a falta de segurança nas unidades da PC. “As delegacias estão muito inseguras. Vamos fechar aquelas em que ficaram somente um ou dois policiais”, diz.

Além da reposição e da escala, na pauta do Sindicato dos Policiais Civis (Sindipol), presidido por Jorge Emílio Leal, estão segurança, abertura do Hospital da Polícia Militar (HPM) para atendimento aos policiais civis e reforma da previdência. Isoladamente às demais categorias da Polícia Civil, o Sindipol dá 14 dias para o governo atender as reivindicações. A definição se deu após uma assembleia realizada na manhã desta quinta-feira na Chefatura.

Paralisação após morte de investigador

Na última quarta-feira (8), policiais civis do Espírito Santo fizeram uma paralisação em protesto pela morte de um investigador em Colatina, Noroeste do Estado. O agente foi morto em serviço quanto tentou evitar um assalto.