A Justiça aceitou o pedido de Habeas Corpus para o estudante de Engenharia envolvido no racha que causou a morte de um casal, em maio deste ano, na Terceira Ponte. O alvará foi expedido durante a tarde, pela Primeira Vara Criminal de Vitória e o acusado deixou a prisão durante a noite.
Oswaldo Venturin Neto foi flagrado, com exclusividade, pela equipe de reportagem da TV Vitória, quando ele saia pela porta da frente do presídio. Ele estava estava a pé e usava camisa clara e bermuda escura. O estudante de engenharia entrou em um carro branco de deixou o local.
Era por volta das 19h30, quando o veículo se preparava para deixar o Complexo Penitenciário de Viana. O motorista saiu do carro e, acompanhado por um agente, abriu o porta malas. Em seguida, o condutor embarcou e deixou o presídio. Alguns metros depois, o veículo é estacionado. A expectativa era de que o estudante de engenharia estivesse nele, mas Oswaldo saiu andando até embarcar.
Oswaldo estava preso desde quando foi identificado pela polícia como um motoristas envolvidos no acidente. A partir de agora, com o Habeas Corpus, ele terá que seguir algumas determinações, como por exemplo, restrição de horários em que poderá permanecer na rua e ainda está proibido de dirigir. A decisão do alvará partiu do ministro Sebastião Alves dos Reis Júnior, do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Para o magistrado, Oswaldo deve esperar pelo julgamento em liberdade.
Segundo as investigações, o estudante de Engenharia participava de um racha, em maio deste ano, na Terceira Ponte e teria provocado a morte do casal Kelvin Gonçalves, de 23 anos, e Brunielly da Silva, de 17. O advogado Ivomar Rodrigues Gomes, de 34 anos, também envolvido no crime continua preso no quartel de Maruípe, na capital./
Uma perícia feita nos carros dos suspeitos e apontou que os motoristas estavam a 150 km por hora, velocidade acima do permitida na via. Câmeras de videomonitoramento de uma boate em Vila Velha comprovaram que Ivomar e Oswaldo ingeriram álcool antes do acidente. As imagens mostram que quando os suspeitos saíram da casa noturna, carregavam uma garrafa de bebida nas mãos. Eles conversaram com alguns policiais militares, que nada fizeram para impedir que a dupla assumisse a direção.