Polícia

Ex-capa da Playboy continua presa em Cariacica sem previsão de ser transferida para o DF

A modelo é suspeita de fornecer drogas para clientes de uma rede de prostituição e foi presa num hotel de Vitória no último dia 20

Foto: reprodução redes socias

A modelo Flávia Tamayo, de 22 anos, mais conhecida como Pamela Pantera, detida no último dia 20 deste mês em Vitória, continua presa no Centro no Prisional Feminino de Cariacica. Ela é suspeita de fornecer drogas para clientes de uma rede de prostituição, investigada pela Polícia Civil do Distrito Federal. 

Segundo as investigações, a quadrilha vendia entorpecentes aos clientes que contratavam os serviços das garotas de programa.

De acordo com a Polícia Civil do Distrito Federal, ainda não há previsão para que ela seja transferida. O Ministério Público do Distrito Federal informou que a investigação segue em sigilo e que não poder repassar atualizações sobre a prisão da modelo.

Entenda o caso

Flávia foi detida na recepção de um hotel da orla da capital capixaba quando retornava de uma atividade profissional. De acordo com a Polícia Civil, logo após ser dada voz de prisão, Flávia teria feito um escândalo e tentou tirar a própria roupa, sendo impedida pelos agentes que atuavam na apreensão.

Com ela, foi apreendida uma pequena quantidade de droga para consumo próprio, uma quantia em dinheiro em espécie e um celular. A suspeita foi encaminhada ao sistema penitenciário capixaba, onde permanece à disposição da justiça brasiliense. A prisão foi decretada pelo juízo da 1ª Vara de Entorpecentes do DF.

Flávia foi capa de revistas masculinas famosas, como a Playboy – edição publicada em Portugal – e a Sexy, e também atuou como atriz em filmes eróticos da franquia Brasileirinhas. Ela também oferecia uma espécie de cardápio sexual aos clientes mais assíduos. 

Investigações

De acordo com o delegado Rafael da Rocha Corrêa, titular da 1ª Delegacia Regional de Vitória, Flávia estava na capital capixaba desde o dia 17 de julho. Segundo o delegado, a própria suspeita admitiu que estava no estado para realizar programas.

“A informação que nós temos é de que essa cidadã veio para Vitória para captar nova clientela, tendo em vista que ela é uma garota de programa de luxo. Nós não temos nenhuma informação, até o presente momento, de que ela tenha algum tipo de envolvimento com o tráfico de drogas no Espírito Santo”, ressaltou o delegado, durante entrevista coletiva na tarde desta terça.

No mês passado, a Polícia Civil do Distrito Federal deflagrou a Operação Rede, para combater essa rede de distribuição de drogas. Na ocasião, foram cumpridos 37 mandados de prisão e de busca e apreensão.