Polícia

Ex-prefeito e ex-secretário de Aracruz são alvos de operação do MPES

A operação investiga fraudes em contratos no setor de coleta, transporte e tratamento de resíduos sólidos no município

Foto: Divulgação / MPES

Uma operação deflagrada na manhã desta quinta-feira (10), investiga um ex-prefeito e um ex-secretário de Aracruz, além da empresa que atualmente presta serviços de limpeza pública no município. O valor dos contratos investigados supera R$ 185 milhões.

A operação é realizada pelo Ministério Público do Estado do Espírito Santo (MPES), por meio do Grupo Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco-Norte) e da Promotoria de Justiça de Aracruz, com participação e apoio do Núcleo de Inteligência da Assessoria Militar do MPES.

Denominada “Patrícios”, a operação investiga fraudes em contratos no setor de coleta, transporte e tratamento de resíduos sólidos no município de Aracruz.

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Estão sendo cumpridos 10 mandados de buscas e apreensões nos municípios de Aracruz, João Neiva, Ibiraçu, Vitória e Vila Velha, para a apreensão de documentos, computadores, mídias e outros equipamentos visando apurar a prática, em tese, de crimes de corrupção ativa e passiva, peculato, fraude à licitação, lavagem de dinheiro, dentre outros.

Além da empresa que atualmente presta serviços de limpeza pública em Aracruz, estão entre os alvos da Operação “Patrícios” o ex-prefeito e um ex-secretário do município. 

As investigações estão sendo conduzidas por quatro promotores de Justiça, com participação e apoio de 20 policiais militares do Núcleo de Inteligência da Assessoria Militar do MPES, além de outros servidores.

O outro lado

A reportagem entrou em contato com a subsecretária de Comunicação de Aracruz, Alessandra Mesquita, que explicou que o município ainda não foi notificado pelo Ministério Público Estadual.

De acordo com a subsecretária, a empresa responsável pela coleta e tratamento de lixo na cidade já tinha um contrato com o município quando a atual gestão assumiu a prefeitura. “Esse contrato foi assinado em 2019, antes da nossa gestão”, afirmou.

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