Polícia

Exército contém conflito entre familiares de PM e manifestantes contrários ao movimento

De acordo com a Central de Videomonitoramento da capital, o protesto tem pneus, pedaços de madeira e outros materiais queimados na Avenida Maruípe

Familiares dos policiais militares e população que pede o fim da manifestação entraram em conflito Foto: Reprodução

Um conflito entre familiares de policiais militares e população querendo o fim da manifestação que impede a saída dos militares dos quartéis aconteceu durante a tarde e o início da noite desta terça-feira (07), em frente ao Quartel de Maruípe, em Vitória.

De acordo com a Central de Videomonitoramento da capital, o protesto teve pneus, pedaços de madeira e outros materiais queimados na Avenida Maruípe. Militares do Exército Brasileiro utilizaram extintores de incêndio para conter as chamas que impediam o tráfego de veículos na região.

Uma bomba de efeito moral também foi utilizada, mas não foi possível precisar de onde partiu o artefato. Os militares do exército estavam armados com fuzis FAL 762 e sprays de pimenta para contenção de distúrbios civis.

Os militares intervieram contra o protesto e foram agredidos por manifestantes. Um militar e um manifestante caíram no chão e os soldados utilizaram gás de pimenta, que conseguiu espalhar as pessoas.

Uma notificação do Ministério Público do Espírito Santo (MPES), enviada ao comandante geral da Polícia Militar, Coronel Nylton Rodrigues Filho, nesta terça-feira (7) pede para que as tropas sejam colocadas na rua “vencendo eventual resistência e fazendo uso progressivo da força”.

Um carro de policiais militares à paisana que foi atingido por disparos de arma de fogo chega até o Quartel de Maruípe. Segundo os PMs, os tiros vieram de criminosos que fizeram barricadas e efetuaram os disparos.

Policiais civis passaram pelo local atirando para o alto.

De acordo com reportagem da TV Vitória no local, a manifestação contrária ao movimento de familiares dos PMs começou de forma pacífica, porém os mesmos começaram a impedir o trânsito. Foi então que militares do exército precisaram intervir.

Manifestantes tentaram fechar outro ponto da avenida, mas homens do exército impediram. O motivo da nova interdição teria sido a revolta dos manifestantes após um motociclista que furou a manifestação fazendo barulho com o veículo.