Um homem de 68 anos, que se apresentava como delegado do Ministério Público Federal (MPF), foi alvo de uma operação da Polícia Federal em Cachoeiro de Itapemirim, região Sul do Espírito Santo.
A ação foi realizada nesta quinta-feira (8) e foi batizada de “Impostor” porque o investigado dizia ser delegado, cargo que nem existe nas carreiras do Ministério Público Federal.
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Foi cumprido um mandado de busca e apreensão. Segundo investigação, o acusado usava roupas com a sigla do MPF, apresentava até distintivo, carteira de identificação de delegado e possuía um simulacro de arma de fogo (pistola airsoft).
Segundo a Polícia Federal, a investigação começou após uma denúncia feita por um servidor do Ministério Público Federal lotado em Cachoeiro, que relatou ter visto o acusado se apresentando como funcionário do órgão em Vitória e usando camisa com a sigla do MPF.
Durante o mandado de busca e apreensão, feito na casa do falso delegado, foram apreendidos um celular, um distintivo e um porta-documentos, que trazia o brasão da República e a frase “Ministério Público Federal – delegado”.
O investigado, que não foi preso e não teve o nome divulgado, poderá responder pelo crime do artigo 296 do Código Penal, que fala sobre o uso indevido de marcas, logotipos, siglas ou quaisquer outros símbolos identificadores de órgãos, ou entidades da Administração Pública. A pena pode alcançar até 6 anos de prisão.
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