Polícia

Falso motorista de aplicativo é acusado estelionato no ES

O sujeito se apresentava como motorista por aplicativo para alugar veículos para o trabalho, mas vendia os carros para terceiros

Foto: Reprodução/TV Vitória

Suspeito de aplicar golpes de estelionato no Espírito Santo, no ano de 2019, está de volta. Wagner Reboli de Amorim é acusado de alugar carros para corridas de aplicativo e revendê-los para terceiros. 

No último dia 26, uma equipe da Delegacia Especializada em Defraudações e Falsificações prenderam um homem de 26 anos, suspeito de comprar um veículo que havia sido alugado em Brejetuba e não foi devolvido.

Outro veículo foi recuperado no bairro São Diogo I, na Serra. O suspeito foi detido em flagrante pelo crime de receptação. Ele afirmou que teria comparado o veículo de Wagner por um preço abaixo do valor de mercado. 

Em julho de 2019, várias vítimas do golpe aplicado por Wagner procuraram a polícia. Após os crimes ele desapareceu e voltou a aplicar golpes recentemente.  Segundo as vítimas, o golpista primeiro conquista a confiança das pessoas antes de rouba-las. O suspeito ainda entregava para os compradores comprovantes de diferentes cidades da Grande Vitória. 

Ele já havia sido preso, mas acabou sendo libertado. O advogado criminal Rivelino Amaral explica um dos motivos para que Wagner ainda esteja solto. “O crime de estelionato tem uma pena muito baixa. Quando não há o emprego de ameaça ou violência, a probabilidade dela continuar presa é muito pequena”, afirma. 

Para o advogado, caso ele seja detido novamente, pode não ser libertado com facilidade, por já ter aplicado outros golpes. “Estamos diate de um criminoso com reincidência, que a todo momento está cometendo crimes. É necessário que a pessoa continue presa, pois está prejudicando a sociedade”, disse.

Todos as vítimas registraram boletim de ocorrência e esperam que as autoridades consigam deter o criminoso. Em nota, a Polícia Civil informou que os casos serão analisados e investigados pela Delegacia Especializada de Crimes de Defraudações e Falsificações (Defa). Até o momento, o suspeito não foi detido. 

*Com informações do repórter Douglas Camargo, da TV Vitória/Record TV. 

Foto: Thiago Soares/ Folha Vitória
Gabriel Barros Produtor web
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Graduado em Jornalismo e mestrando em Comunicação e Territorialidades pela Ufes. Atua desde 2020 no jornal online Folha Vitória.