Mário André do Carmo Morandi, ou apenas Morandi, morto na última terça-feira (07) dentro de uma padaria em Itapuã, Vila Velha, era um homem que, segundo a família, andava sempre sorridente, era devoto de Nossa Senhora da Penha e vivia rodeado de muitos amigos. Nas redes sociais, muitos lamentaram a morte precoce do policial da reserva de apenas 42 anos, completados no último dia 6 de junho.
A equipe de reportagem da TV Vitória/Record TV esteve no Departamento Médico Legal (DML) de Vitória e conversou com o cunhado de Morandi que falou sobre o perfil da vítima. “Amigo, parceiro, vivia para ajudar as pessoas. Gostava muito de estar com a família para comemorar sempre os momentos felizes”, afirmou.
Mário era policial militar da reserva e atuava como assessor do Deputado Estadual Capitão Assumção. Nas redes sociais, ele divulgava a própria empresa, uma firma de advogados.
Ele foi morto com mais de dez tiros enquanto tomava café em uma padaria do bairro Itapuã. Testemunhas disseram que Morandi parecia estar esperando alguém para uma reunião no local. O suspeito de assassinar o policial entrou no estabelecimento, cumprimentou as funcionárias, chamou pelo nome da vítima e realizou os disparos.
Ainda segundo quem presenciou a cena, o criminoso saiu correndo do local, entrou em um carro e fugiu. O veículo foi encontrado horas depois queimado na Rodovia Leste-Oeste, próximo ao bairro Vale Encantado, também em Vila Velha.
Questionada se Morandi possuía alguma inimigo, a família afirmou não ter ideia de quem possa ter cometido ou mandado matar o policial. “Essa parte vamos deixar para que a Polícia Civil investigue. Vamos colaborar com a investigação para que se chegue aos autores o mais rápido possível. Esperamos que a PCES identifiquei os criminosos e num prazo muito rápido a Justiça possa dar uma resposta sobre isso”, explicou.
O enterro do policial acontece na tarde desta quarta-feira (08) em um cemitério de Vila Velha.
Com informações da repórter Marla Bermudes, da TV Vitória/Record TV.