A prisão de Marco Antônio Rodrigues Galdino, vulgo Neco, foi comemorada por familiares da universitária Thais Oliveira Rodrigues, de 22 anos. Ela foi assassinada quando buscava um bolo de aniversário no bairro Morada da Barra, em Vila Velha, em agosto de 2018. Segundo a polícia, Neco é suspeito de envolvimento no crime.
Marco Antônio, que seria um dos responsáveis pelos disparos que atingiram a jovem, foi preso neste domingo (26), nove meses após o assassinato. De acordo com o padrinho de Thais, Carlos Cortez, a notícia da prisão chegou como um alento para a família da jovem.
“Essa notícia veio para nós como um conforto. É uma redução da dor que a família está sentindo. O que a gente esperava e espera é que a justiça seja feita”, afirma Carlos.
O suspeito foi preso após cair em uma armadilha em Morada da Barra. Ele foi baleado depois de trocar tiros com uma gangue rival, do bairro Ulisses Guimarães. No confronto, Neco e um adolescente acabaram feridos. Mesmo sangrando, ele tentou fugir dos policiais, mas foi encontrado e detido.
Para a polícia, está claro que Neco participou do ataque ao carro onde Thais e outras cinco pessoas estavam. Duas das ocupantes do veículo era a mãe e a avó da jovem, que foi baleada de raspão. A mãe ainda segue com o luto e preferiu não falar com a reportagem. A justificativa é que, para ela, é muito difícil reviver o dia do crime.
“Eles estão sem estrutura até para falar. O mal que aconteceu na família é grande e isso não tem retorno. Não tem mais volta. A mãe vem passando por problemas de saúde após a morte da Thais. Como minimizar isso? Esse cidadão sendo julgado e pagando pelos atos dele, é o que todos esperam”, revela Cortez.
Thais e a família tinham ido ao bairro Morada da Barra para buscar um bolo de aniversário. De acordo com a polícia, o carro em que eles estavam foi confundido com o veículo de uma gangue rival a de Neco.
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A família da jovem espera que o suspeito detido recebe o tratamento devido e que a justiça seja, finalmente, feita. “Ele tirou uma vida. E não foi só ela. Quantas vidas mais ele pode tirar se ele ficar solto? Não está sendo justo para ninguém a perda de um ente querido”, finaliza Carlos.