Familiares de Gabryella de Oliveira Bonfim Sampaio, assassinada em junho de 2014, estiveram no Fórum Desembargador Afonso Cláudio, em Boa Vista II, Vila Velha, para acompanhar o julgamento de Thiago Rosa do Sacramento, principal suspeito do crime.
Por unanimidade, os jurados decidiram pela condenação do acusado, a 20 anos de prisão, por homicídio triplamente qualificado – motivo fútil, meio cruel e impossibilidade de defesa da vítima.
Mesmo assim, a mãe de Gabryella, Neusa Bonfim, acredita que a pena poderia ter sido maior. “Pela crueldade que ele fez, foi muito pouco. Eu esperava mais, pelo menos uns 22 anos. Mas já dá para dar uma aliviada no coração, tirar um pouco o aperto”, afirmou.
O júri popular teve início às 9 horas desta segunda-feira (10) e terminou por volta das 17h40. Neusa chegou ao local por volta das 7 horas. Ela e outros parentes de Gabryella levaram cartazes para o local, cobrando justiça.
De acordo com familiares, os três filhos que Gabryella teve de um relacionamento anterior até hoje passam por tratamento psicológico. Por orientação do psicólogo, o mais novo, que na época do crime tinha apenas 2 anos, até hoje não sabe que a mãe foi assassinada.
Relembre o caso
O crime aconteceu no dia 23 de junho de 2014, no bairro Novo México, em Vila Velha. Gabryella foi encontrada morta, na casa de Thiago, depois de ter sido estuprada, torturada e brutalmente assassinada.