Polícia

Foragido da Operação Frisson é preso em condomínio na Bahia

A prisão aconteceu nesta terça-feira (3), na cidade de Mata de São João. O empresário Kaio Zanolli estava foragido desde o dia 13 de julho

Foto: Divulgação / Ministério Público

Um foragido da Operação Frisson, deflagrada pelo Ministério Público do Espírito Santo (MPES), em conjunto com o Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado (Gaeco) foi preso em um condomínio fechado no município de Mata de São João, na Bahia. 

A prisão aconteceu nesta terça-feira (3). O empresário Kaio Zanolli estava foragido desde o dia 13 de julho, data em que a operação foi deflagrada. Ele é filho do também investigado Sergio Zanolli. A operação Frisson apura esquema que envolve lavagem de dinheiro, “jogo de bicho” e organização criminosa.

O mandado foi o último a ser cumprido. Além de Kaio Zanolli, foram denunciados os empresários Sergio Zanolli, Diego Meriguetti, Jeferson Santos Valadares, Marciano Cruz de Sá e Demer Freitas Ferreira.

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Em 4 de julho deste ano, o nome de Kaio Zanolli chegou a ser incluído na lista de procurados da Interpol. Naquela data, a juíza Paula Cheim Jorge, que atua na 6ª Vara Criminal de Vila Velha, determinou que o suspeito fosse extraditado caso fosse encontrado no exterior. 

Operação Frisson 

A investigação teve início em setembro de 2021 e teve apoio da Polícia Federal e da Receita Federal. Já em 2022, diversos mandados de busca e apreensão foram realizados em residências e empresas dos investigados.

O Ministério Público pediu a restrição de diversos bens dos envolvidos. No total, foi solicitada e deferida judicialmente a restrição sobre 51 imóveis, três embarcações, um avião, um helicóptero, 28 veículos e uma motocicleta.

A partir da análise das provas, de acordo com o MPES, foi possível identificar com detalhes a organização criminosa constituída para a ocultação de bens, direitos e valores obtidos com a exploração do “jogo do bicho”.

A investigação aponta que pessoas jurídicas foram constituídas pelos denunciados para garantir a ocultação dos bens, com reinserção financeira dos valores em nome próprio ou de terceiros laranjas.

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