Um homem de 44 anos foi preso na manhã desta quarta-feira (08), no Centro de Vila Velha, suspeito de aplicar golpes no município e na Capital capixaba. Ele, em todas as situações, era contratado para prestar serviços de fechamento de varandas em apartamentos e acabava na prática de estelionato.
De acordo com informações da Polícia Civil, por meio do 3° Distrito de Polícia da Praia do Canto, em Vitória, após receber parte dos valores combinados com as vítimas, o investigado deixava de manter contato com as clientes e os serviços permaneciam inacabados ou com falhas graves no funcionamento.
Quando as vítimas tentaram localizar o estabelecimento comercial do suspeito, com base no endereço que constava no recibo fornecido por ele, descobriam que ele não trabalhava no local. Além disso, os números de telefone que o homem disponibilizava no recibo não recebiam chamadas ou mensagens.
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Foragido do sistema prisional
Durante as investigações, os agentes constataram que o suspeito era, na realidade, um foragido do sistema prisional, tendo fugido da Colônia Penal de Viana em 2021. Contra ele, havia um mandado de prisão em aberto por conta de um roubo ocorrido em 2002, no município de Guarapari.
Os policiais realizaram diligências e localizaram o suspeito no Centro de Vila Velha. De acordo com o titular do 3º Distrito de Polícia, o delegado Érico de Almeida Mangaravite, o homem, em depoimento, alegou que, por conta do uso de drogas, não havia concluído o serviço combinado com uma das vítimas.
Já em relação à outra vítima, ele disse que ainda pretendia realizar reparos no local. Porém, não soube explicar o motivo de ter apresentado recibos com informações falsas para ambas as vítimas e nem o motivo de ter deixado de responder às mensagens que lhe foram enviadas.
O suspeito foi encaminhado para o Centro de Triagem de Viana (CTV), onde permanecerá à disposição da Justiça, a fim de cumprir o resto da pena pelo crime de roubo que ainda está pendente. Além disso, poderá ser indiciado nos dois procedimentos que apuram os crimes de estelionato. Em cada uma das investigações, a pena máxima pode chegar a cinco anos de reclusão.