Polícia

Frentista é preso suspeito de abusar sexualmente da filha e de uma criança de 2 anos

O suspeito, de 33 anos, que não teve a identidade revelada, reagiu à prisão e tentou destruir computadores que haviam sido apreendidos e seriam analisados pela PF

Foto: Reprodução

Um frentista foi preso em flagrante nesta sexta-feira (17), no interior de São Paulo, em uma operação da Polícia Federal (PF) para identificar suspeitos de produzir e distribuir arquivos com conteúdo de abuso sexual de crianças e adolescentes na internet.

O suspeito, de 33 anos, que não teve a identidade revelada, reagiu à prisão e tentou destruir computadores que haviam sido apreendidos e seriam analisados pela PF.

Segundo o delegado regional de investigação e combate ao crime organizado da Polícia Federal Marcelo Ivo de Carvalho, o frentista abusou sexualmente da filha, de 7 anos, e de um menino de dois anos, filho da companheira dele. “Foram verificadas as redes sociais utilizadas por esse indivíduo e coletou-se que ele demonstrava desejo por praticar abusos contra crianças e em relação à sua filha”, contou.

De acordo com o delegado, foi descoberta a participação de mulheres no esquema de produção de material pornográfico envolvendo crianças, prática considerada incomum. “Ele [o preso] mantinha contato com mulheres e as convencia a participar dos vídeos. As mulheres participavam de atos libidinosos, tocavam as crianças e praticavam sexo com elas”, declarou o delegado da PF Marcelo Ivo de Carvalho.

O frentista foi indiciado por estupro de vulnerável, além do registro, manutenção e difusão de fotos e imagens de crianças na internet — peritos também encontraram material em sites da deep web.

Investigação

A investigação teve início em março deste ano, após a prisão de um casal que abusava de crianças da própria família em um país do leste europeu, com o apoio da Interpol. Os suspeitos registravam e compartilhavam vídeos das práticas na internet.

A partir do material apreendido, os policiais federais observaram que havia conteúdo produzido por brasileiros. O material foi enviado para o serviço de repressão a crimes cibernéticos, em Brasília, para identificar e localizar os suspeitos, em conjunto com a Superintendência da PF em São Paulo.

Com informações do Portal R7!