O goleiro Bruno Fernandes, que foi condenado a uma pena de 22 anos e três meses de detenção pela morte de Eliza Samudio, quer anular o reconhecimento de paternidade de Bruno, de quatro anos.
O menino é filho de Eliza e atualmente vive sob os cuidados da avó materna em Mato Grosso. De acordo com a reportagem do portal R7, a ação rescisória deve ser protocolada entre esta quinta-feira (05) e sexta-feira (06).
Segundo o advogado Francisco Simin, o goleiro disse em interrogatório na Justiça que o filho seria dele, mas nunca fez teste de DNA para comprovar a paternidade. Sobre a declaração em juízo, o defensor argumenta que “Ela [Eliza Samudio] sempre saiu fora quando Bruno pedia para fazer o exame. Há a possibilidade de ele não ser o pai. Queremos apurar a verdade”, disse Simin.
Ainda de acordo com o portal R7, no entendimento do defensor, a Justiça do Rio “presumiu”, a partir da declaração de Bruno, e “determinou” a paternidade. Simin disse que o goleiro tem interesse em fazer o exame de DNA para verificar a paternidade. Atualmente, Bruno não paga pensão à criança pois está preso e não possui rendimentos.
Eliza Samudio desapareceu em junho de 2010 após ser levada por amigos de Bruno a um sítio do ex-goleiro em Minas Gerais, segundo investigações da polícia.