Polícia

Grávida e bebê são feitos reféns por suspeito de assaltar loja na Serra

Vítimas estavam em um carro que foi abordado pelo criminoso na tentativa de fuga. Alan Carlos de Araújo Loureiro foi preso cerca de 500 metros depois

Grávida e bebê são feitos reféns por suspeito de assaltar loja na Serra

Uma grávida de cinco meses e o filho dela, um bebê de apenas 1 ano e 10 meses, viveram momentos de terror, na tarde desta quinta-feira (05). Eles foram rendidos por um criminoso que havia acabado de assaltar uma loja de roupas, em Laranjeiras, na Serra.

Segundo a Polícia Militar, durante a tentativa de fuga, Alan Carlos de Araújo Loureiro, de 30 anos, abordou o veículo dirigido pela mulher e fez ela e a criança reféns. No entanto, a movimentação chamou a atenção de populares e a PM conseguiu prender o suspeito cerca de 500 metros depois.

“Como a ação foi muito rápida, por parte da Polícia Militar, imediatamente conseguimos fazer um cerco, recuperar o veículo, prender o individuo e também preservar a vida da vítima e do seu filho”, ressaltou a subcomandante do 6º Batalhão da PM, major Laysa.

Segundo a policial, após a ação a mulher se sentiu mal e precisou ser encaminhada para um hospital particular do município. “Quando ela chegou na delegacia, começou a ter algumas contrações e a médica orientou para que a gente a conduzisse ao hospital. Ela foi por meios próprios, por parente, e está recebendo atendimento. As informações que nós temos é de que ela passa bem”, frisou a major.

De acordo com a PM, o suspeito assaltou a loja de roupas na companhia de dois comparsas, que fugiram a pé e ainda não foram localizados. Já Alan foi encaminhado para a Delegacia Regional da Serra e, em seguida, para o presídio.

Segundo a subcomandante do 6º Batalhão, o criminoso possui sete passagens pela Justiça por furto e roubo, mas, mesmo assim, acredita que será liberado em breve.

“Ele disse que estava muito tranquilo, ainda que com sete passagens por roubo, porque amanhã, numa audiência de custódia, ele seria posto em liberdade. Lamentavelmente é uma realidade que a gente enfrenta e que não é um problema criado pelas instituições, nem a Polícia Militar, Polícia Civil ou Judiciário. É uma falha na legislação que realmente tem que ser revista”, lamentou.