O agente da Guarda Municipal de Vila Velha, que atirou contra populares na porta da casa em Aribiri, está sendo defendido pelos advogados do Sindicato dos Servidores Públicos de Vila Velha. Na sexta-feira (19), uma decisão judicial determinou que ele seja transferido para um hospital onde deve passar por tratamento psiquiátrico.
O presidente do órgão, Ricardo Aguilar, alegou que teve acesso ao laudo da prefeitura sobre a saúde do agente, e que o documento explica que um dia antes do ocorrido, ele teria procurado atendimento psicológico na prefeitura, alegando que estaria sendo perseguido, sem informar por quem.
De acordo com o presidente, o agente já teria relatado essas perseguições desde 2018. “Ele vem demonstrando essas perseguições, não dá para saber se é mania de perseguição. Ele dizia que tinha inimigos que queriam entrar na casa dele e matá-lo. Não dá pra saber se era uma mania ou uma ocorrência. Em 2018, ele teve atendimento, mas nada que justificava o afastamento”, explicou.
Aguilar garantiu ainda que o agente sempre teve bom comportamento durante o trabalho. O agente chegou a atingir um mecânico que consertava veículo na rua no momento do ataque. A vítima está internada em um hospital de Vila Velha. O suspeito e a esposa foram presos preventivamente e levados para o presídio. O guarda será transferido para o Hospital Estadual de Atenção Clínica para tratamento psiquiátrico.
O corregedor da Guarda Municipal de Vila Velha Francisco Rocha, informou que o agente será submetido a um processo administrativo. “A corregedoria irá abrir um processo administrativo disciplinar para verificar o envolvimento do guarda municipal e irá acompanhar o processo na espera criminal”.
*Com informações da repórter da TV Vitória/Record TV, Milena Martins.