O pedido de habeas corpus do DJ Rennan da Penha foi julgado ainda nesta sexta-feira (23), pelo Supremo Tribunal Federal (STF). O músico carioca foi condenado a 6 anos e 8 meses em regime fechado por associação ao tráfico de drogas e o caso causou bastante polêmica na época.
A investigação sobre o DJ começou devido aos depoimentos de duas testemunhas que afirmavam que ele atuava na comunidade como ‘olheiro’ do tráfico de drogas. Segundo elas, Rennan alertava aos traficantes, via aplicativos de mensagens, sobre quando o caveirão estava para subir o morro.
Idealizador do ‘Baile da Gaiola’, no Complexo da Penha, na zona norte, Rennan foi condenado no dia 18 de março, em segunda instância. Após não conseguir reverter a decisão, ele se entregou e está preso desde o dia 24 de abril deste ano.
De acordo com o advogado criminalista Patrick Berriel, só com indícios, não há como levar o acusado ao processo condenatório. “O que tem contra ele são indícios. Indícios de fotografias de aplicativos de mensagens e redes sociais. Não há, por ora, nenhuma prova robusta, uma prova contundente, que possa levar ele ao processo condenatório.”
Para o advogado, pode ter havido um mau julgamento do caso.“A pena para a associação ao tráfico de drogas é de três a dez anos, ele pegou o dobro do mínimo. Então já pode se verificar que teve possivelmente o julgamento um pouco equivocado.”
Com informações do Portal R7!