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Um homem foi morto a tiros após sair de um bar, no bairro Campina Grande, em Cariacica. Na rua ficaram as manchas de sangue. Gleison Hubner Quirino, de 31 anos foi assassinado próximo à residência da próprio pai, que ouviu os disparos.
“Eu só ouvi os disparos. Quando saí para ver, me deparei com o meu filho. Ele era um menino tranquilo. Não sei o que pode ter acontecido”, contou o pai da vítima, que preferiu não ser identificado.
Segundo a polícia, a vítima estava junto com outras pessoas no bar. Gleison chegou por volta das 23 horas. Já passavam das 4 horas quando ele saiu acompanhado de dois amigos. Mas não foi muito longe. Logo na rua de cima ele foi morto com quatro tiros. Segundo a polícia a vítima era usuário de drogas.
Prisão
Pablo Marcelo Gasparine, de 21 anos, Lucas do Carmo Gomes, de 18 anos, e um adolescente, de 17 anos, foram ouvidos na Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), em Vitória. Eles são suspeitos de envolvimento na morte de Gleison, mas ninguém assume a autoria do crime. Para a polícia, não há duvidas sobre o envolvimento dos três detidos.
“Fica um jogando a culpa para o outro, mas as testemunhas reconheceram os três. Por isso, a polícia tomou a decisão de manter os acusados presos”, afirmou o delegado Rodrigo Sandi Mori.
De acordo com a polícia, duas situações podem ter motivado o crime. A primeira é que Gleison teria urinado em frente ao bar onde estava na noite do último sábado (18). Essa atitude provocou uma confusão com a proprietária do estabelecimento, mas ainda de acordo com a polícia, ele era usuário de drogas e bebia muito.
“Os autores do crime pediram para uma das mulheres chamarem a vítima e o levar no local onde o Gleison seria executado. Quando ela chegou com a vítima, um deles atirou e os todos fugiram”, contou o delegado.
A polícia ouviu testemunhas e fez buscas durante todo o domingo (19). Durante a noite conseguiram localizar os suspeitos. Na manhã desta segunda-feira (20), o delegado encontrou a arma utilizada no crime, um revólver calibre 38. Ele estava escondido no telhado de uma casa no bairro Campina Grande. Para a polícia, quem a escondeu foi o adolescente. O proprietário da residência não tem passagens pela polícia e se sentiu ameaçado.