Um homem foi baleado após agredir policiais militares no bairro Bicanga, na Serra. Ele teria resistido à prisão depois de ter ameaçado a esposa de morte e ser flagrado tentando entrar na residência da mulher com uma faca.
De acordo com a polícia, a mulher teria impedido o indivíduo de entrar na casa após receber a ameaça. Ao chegarem no local, os militares tentaram dialogar com o suspeito, mas ele não aceitou. Quando os policiais tentaram iniciar uma revista, o homem avançou contra os agentes, que revidaram tentando o imobilizar.
Para conter o sujeito, um militar precisou dar um golpe de mata-leão no homem. O rapaz então caiu no chão, onde ficou desacordado por 15 segundos. Um policial aproveitou a situação para algemar uma das mãos do suspeito. Quando iria algemar a outra, porém, o homem acordou e voltou a agredir os militares.
Em um dado momento, o suspeito fingiu ter se entregado aos policiais. No entanto, quando um sargento foi algemar a mão esquerda dele, o indivíduo pegou a própria algema e desferiu golpes na cabeça do sargento várias vezes seguidas. Os militares então realizaram quatro disparos de bala de borracha contra o suspeito. Mesmo assim, ele conseguiu continuar as agressões.
Foi então que o próprio sargento pegou a arma e efetuou um tiro contra o abdômen do rapaz. De acordo com a polícia, o sujeito foi algemado até a chegada da ambulância. O sargento, que também estava ferido, aguardou a chegada do socorro. Os dois foram encaminhados para o Hospital Jayme Santos Neves (HJSN), na Serra.
Histórico de violência
De acordo com testemunhas, o agressor possui histórico de violência e já teria agredido a mulher outras vezes. O homem, segundo o relato, trabalharia como pedreiro, mas abandonou a profissão por conta do vício em drogas. A família do suspeito não soube informar sobre o estado de saúde do rapaz, dizendo apenas que ele passou por uma cirurgia.
Já o sargento ferido, de acordo com a polícia, precisou levar 11 pontos na cabeça e foi liberado. O caso foi encaminhado para o plantão da Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (Deam), que irá investigar o crime.
* As informações são da repórter Nathália Munhão, da TV Vitória/Record TV