Os policiais militares do Batalhão de Missões Especiais (BME) ocuparam o bairro Central Carapina, no município da Serra, na manhã desta sexta-feira (12).
De acordo com a polícia, além da operação desta sexta-feira (12), sete viaturas e 33 homens do BME devem fazer o patrulhamento no bairro durante todo o mês, por 24 horas.
Segundo o comandante do BME, tenente-coronel Aguiar, um dos estopins para a ocupação do bairro Central Carapina foi a morte do soldado Feu, no último sábado (06), em Cariacica. “O bairro Central Carapina é um aglomerado do programa Estado Presente. Uma das missões do Batalhão de Missões Especiais (BME) é fazer o patrulhamento nesses locais. Com certeza, após a morte do soldado Feu, iremos, por tempo indeterminado, realizar um patrulhamento mais contundente, mais efetivo nesse aglomerado”, disse.
Ainda segundo o tenente-coronel, um dos suspeitos de participar da morte do soldado mora no bairro Central Carapina. “Um dos suspeitos é do bairro Padre Gabriel e o outro é do bairro Central Carapina. Como houve um enfraquecimento no tráfico de drogas do bairro Padre Gabriel, por conta de um trabalho feito pela Polícia Civil e pela Polícia Militar, a intenção dos traficantes de Central Carapina é fazer o controle do tráfico desse outro bairro. Vamos intensificar o patrulhamento nesses dois bairros”, afirma.
Em entrevista ao jornal Espírito Santo no Ar, da TV Vitória/Record, o secretario de Estado de Segurança Pública, André Garcia, disse que além de combater o crime, o objetivo da polícia é levar tranqüilidade aos moradores. “Não é a primeira operação que nós realizamos, o cronograma de operações é estabelecido pelas estratégias do Estado Presente. Nós estamos, nessa semana, cumprindo mandados de prisão e mandados de busca e apreensão e fazendo a ocupação do bairro Central Carapina. Estamos também em Vitória, cumprindo mandados de busca e apreensão e de prisão. Operações estão sendo deflagradas constantemente, nós temos que prender os homicidas e traficantes que estão causando esse tipo de situação. Não adianta só ocupar, nós temos que ocupar, entender a dinâmica local, saber quem está atuando no bairro e tirar esses indivíduos de circulação, é isso que vai levar a tranqüilidade para a população”, explica.