Uma idosa, de 82 anos, foi espancada durante um assalto dentro de casa no bairro Ginásio, em Aracruz, na quinta-feira (27). Dois suspeitos, de 28 e 54 anos, invadiram a casa da vítima para roubar botijas de gás, que seriam revendidas.
Os suspeitos confessaram o crime para a Polícia Civil, foram ouvidos e liberados por falta de “elementos suficientes para realizar a prisão em flagrante”. Em depoimento, disseram ainda que achavam que tinha matado a idosa.
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De acordo com informações dos familiares, a vítima mora sozinha e estava no quarto quando ouviu um barulho na cozinha. Ao chegar no outro cômodo, viu um dos suspeitos, que partiu para agredi-la.
O suspeito golpeou a idosa com um mata-leão, fazendo com que ela desmaiasse. Os homens saíram da casa com duas botijas de gás, mas foram encontrados pela Polícia Militar a algumas quadras de distância do crime no momento em que passavam uma das botijas para um terceiro suspeito.
Ao serem abordados, ambos confessaram o crime. O terceiro suspeito, que estava recebendo uma das botijas de gás, disse não saber do crime e que buscava apenas comprar o gás de forma mais barata.
Por nota, a Polícia Civil informou que o suspeito, de 62 anos, que estava recebendo o gás, assinou um termo circunstanciado (TC) por receptação, e foi liberado após assumir o compromisso de comparecer em juízo.
Os suspeitos de invadirem e agredirem a idosa foram ouvidos e liberados, já que a autoridade policial não identificou elementos suficientes para realizar a prisão em flagrante naquele momento. O caso seguirá sob investigação da Deic de Aracruz.
Demonstrando revolta com a falta de punição aos envolvidos, o sobrinho da idosa, Vivaldo da Silva, informou que a tia está toda machucada.
“Minha tia levou uma surra dentro de casa de dois indivíduos que agrediram e furtaram. A polícia levou para a delegacia, foi todo mundo ouvido e solto. Minha tia está toda machucada, a estrangularam e a deixaram desmaiada dentro de casa. Eles acharam que tinham matado. É revoltante uma situação dessas”, contou.
*Com informações de Nathalia Munhão, repórter da TV Vitória/Record.