Um idoso foi vítima de um furto após sair do supermercado com o neto, na noite de terça-feira (25), na região de Campo Grande, Cariacica.
Segundo o relato da vítima para a TV Vitória, ao sair do estabelecimento o idoso havia colocado o celular no bolso e, logo em seguida, sentiu o aparelho sendo puxado.
No entanto, quando olhou para atrás, a vítima ainda conseguiu flagrar o criminoso correndo.
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“Ele só poderia estar me vigiando, porque na hora que coloquei o telefone no bolso traseiro, eu senti o bolso levantar. Olhei para trás e vi ele correndo”, contou ele.
Idoso correu atrás do suspeito
Devido à adrenalina, o idoso, que trabalha como pedreiro, decidiu correr atrás do suspeito após perceber o crime, enquanto gritava por ajuda.
“Eu saí gritando ‘Pega Ladrão’, e então alguns conhecidos meus que trabalham no posto correram atrás dele também”, explicou.
Além de alguns conhecidos funcionários do posto, agentes da Guarda Municipal perceberam a movimentação e prestaram auxílio à vítima.
A Guarda perseguiu o suspeito pela Avenida Mário Gurgel. Segundo o boletim, o criminoso não quis colaborar, mas ficou sem opções ao ser cercado e jogou o aparelho por cima de um portão que pertence a uma empresa madeireira.
Devido ao impacto da queda, o celular foi danificado. Além do prejuízo financeiro, o idoso contou que nesta quarta-feira (26), precisou trabalhar cansado.
“Além de sair da delegacia de madrugada por causa dele, ainda tenho que consertar o celular”, destacou a vítima.
O suspeito foi identificado como Fredson Carvalho dos Santos, de 26 anos. Da delegacia, ele foi levado para o Departamento Médico Legal (DML).
Suspeito debochou do crime
No local, o criminoso conversou com a equipe de reportagem da TV Vitória, mas não quis gravar entrevista.
Segundo Fredson, ele teria realizado o furto, pois precisava comprar algumas coisas para a própria casa.
No entanto, o jovem debochou da situação e contou ter se arrependido por ser um aparelho mais antigo que o seu próprio.
O criminoso foi autuado por furto e encaminhado para o sistema prisional. Porém, a vítima contou ainda ter dificuldades para voltar a rotina.
“Eu nunca tinha passado por essa situação e até agora meu emocional ainda está abalado”, finalizou.
*Com informações do repórter da TV Vitória / Record TV, Gabriel Cavalini.