O caso da morte do taxista Márcio de Jesus, 39 anos, assassinado com um tiro na cabeça na noite do último domingo (3), será investigado pela Delegacia de Crimes Contra a Vida (DCCV), após uma determinação da Superintendência de Política Regional Sul, por entender que como nada foi levado da vítima, e não havia razão de continuar sendo investigado pela Delegacia de Crimes Contra o Patrimônio. No entanto, não foi descartada a hipótese de latrocínio, ou seja, roubo seguido de morte.
Segundo o delegado Guilherme Eugênio, responsável pelo caso, foram coletas imagens de 20 câmeras de segurança de locais e comércios próximo ao ponto de táxi, onde aconteceu o crime. “Somadas as imagens do mesmo horário, temos mais de 20 horas para analisarmos. Estamos tendo muito trabalho, pois as imagens não são muito nítidas”, comentou o delegado.
Na manhã desta quarta-feira (6), duas testemunhas foram ouvidas. “O crime aconteceu no centro da cidade e ninguém presenciou. Nenhuma câmera registrou a morte. Estamos analisando a chegada e a fuga. Ouvimos duas testemunhas e cada uma nos deu uma versão, e com isso vamos acrescentando mais informações às linhas de investigação”, continua.
Mesmo tendo mudado de delegacia, a Polícia Civil segue trabalhando com duas linhas de investigação: latrocínio ou homicídio. “As versões que vão chegando pelas testemunhas não muda o curso das investigações. Mais pessoas serão ouvidas e vamos continuar analisando as imagens. Nada por enquanto foi descartado”, completa Guilherme Eugênio.