Polícia

Inspetor penitenciário pode ter morrido por conta de briga com detento, diz investigadora

O suspeito tinha uma rixa com o inspetor, na época em que esteve preso em Viana, por homicídio

Foto: Divulgação
O inspetor foi assassinado enquanto cortava o cabelo, em Vila Velha

Leonardo Damasceno, o Leozinho, foi levado a júri popular na manhã desta quinta-feira (07) e nega o crime. O jovem de 26 anos é acusado de ter matado um inspetor penitenciário há quatro anos, em Santa Mônica, Vila Velha. A principal suspeita, é que o crime tenha sido motivado, por conta de uma briga na prisão. 

A vítima foi identificada como Eduardo Pereira da Silva, conhecido como Senegal, tinha 30 anos e foi assassinado a tiros, em uma barbearia, no bairro aonde residia. Uma policial que participou das investigações, disse que no dia do crime, o acusado soube a localização do inspetor através de dois amigos e acompanhado deles, saiu armado com duas pistolas, na intenção de executar a vítima. 

A mesma investigadora, ainda afirmou que a motivação dos criminosos foi uma desavença entre o suspeito e a vítima, durante o período em que Leozinho esteve preso, por homicídio, no presídio de Viana, local de trabalho de Eduardo. Após o testemunho, o julgamento seguiu e o acusado afirmou ser um traficante de drogas da região da Glória, também em Vila Velha, mas negou qualquer envolvimento com o homicídio de Eduardo e disse que nunca esteve no bairro que aconteceu o crime. 

O advogado de defesa do acusado, Marcos Antônio Farizel, afirmou que acredita na absolvição de Leozinho. Já Rhuan Karllo Fernandes, representante do Sindicato Inspetores Penitenciários do Espírito Santo, acha que uma punição nesse caso, serve como forma de alerta. “Nossa expectativa é que a justiça seja feita e que o assassino seja condenado a pena máxima que a lei permita, para que isso não aconteça novamente”, disse. 

O julgamento ainda não foi finalizado e deve retornar ainda na tarde desta quinta-feira (07).