Polícia

Jovem concretada em parede é reconhecida pela mãe durante reportagem de TV

A jovem tinha 17 anos e era usuária de drogas. A adolescente tinha o costume de ficar fora de casa por alguns dias, mas sempre voltava. Mãe reconheceu a filha após exibição das tatuagens da jovem

Foto: Reprodução

O corpo de uma adolescente que foi morta e concretada na parede de uma obra, em abril deste ano, em Vila Velha, só foi reconhecido na manhã desta quarta-feira (17). A mãe da menina apenas tomou conhecimento de que sua filha estava morta quando, pelo Balanço Geral, foram reveladas as tatuagens que tinham no corpo encontrado.

A adolescente era usuária de drogas e tinha 17 anos. A polícia disse que ela foi morta por conta de uma dívida de R$ 50. Ela deixou um filho de um ano e quatro meses. De acordo com familiares, a jovem havia entrado para o mundo das drogas há alguns anos e tinha o costume de desaparecer, mas sempre retornava para casa ou ligava para mandar notícias. 

Desta vez, a vítima estava sem dar atualizações para a família por cerca de três meses. E quando assistiu ao Balanço Geral, a mãe entrou em desespero. Por meio das tatuagens descritas da vítima, a mãe concluiu que se tratava da filha. Por estar em avançado estado de decomposição, a mãe não conseguiu enterrar o corpo da jovem. 

Relembre o caso

Trabalhadores de uma obra na Praia da Costa, em Vila Velha, ficaram impressionados quando chegaram no local, na manhã de uma quarta-feira, em abril, ao encontrarem um corpo concretado na parede da construção.

A Polícia Civil foi acionada para atender a ocorrência e de acordo com os peritos, o corpo era de uma mulher que aparentava ter entre 25 e 30 anos. Ainda segundo os peritos, o corpo estaria no local há cerca de quatro dias. Os trabalhadores da obra disseram que sentiram um cheiro ruim e conseguiram identificar que se tratava de um corpo, pois parte do cimento que envolvia o corpo se rompeu.

Outras pessoas que trabalhavam na obra disseram, entretanto, que o corpo não estava concretado e que a parede é oca. Dessa forma, eles disseram acreditar que alguém matou a mulher e desovou o corpo na obra.

Os peritos da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) informaram ainda que não havia sinais de violência. O corpo foi levado para o Departamento Médico Legal (DML) de Vitória e passou por perícia, que que determinaria a causa da morte. O caso foi investigado pela Polícia Civil.

Segundo o Corpo de Bombeiros Militar, o cadáver estava concretado na parede de uma academia em obras na Rua Gastão Roubach, na Praia da Costa, em Vila Velha. A ação da guarnição, foi quebrar a parede de concreto para retirar o corpo, constatado em estado de decomposição. Após finalizarem os trabalhos, os militares deixaram a cena aos cuidados da Polícia Civil.