A Justiça determinou no início da noite desta sexta-feira (16) a soltura do sargento Ronaldo Ribeiro Trugilho, ter se recusado a devolver o colete balístico que havia usado durante o expediente. A justiça determinou ainda a instauração de Inquérito Policial Militar (IPM) em desfavor do Coronel Tomazelli, comandante do sargento.
De acordo com o advogado Tadeu Fraga de Andrade, que representa o sargento Trugilho, um oficial de Justiça levará a determinação até o setor de alvarás no Centro de Triagem de Viana (CTV). Depois o documento segue para o QCG, onde o militar está preso desde o dia 8 de dezembro.
“No QCG serão realizados todos os procedimentos para que a soltura do sargento seja concluída. A determinação da justiça é para que ele seja solto ainda hoje, então, nesta noite ele estará com sua família”, afirmou.
Na época da prisão do sargento, a Associação de Cabos e Soldados (ACS), realizou um ato em frente do Quartel do Comando Geral, onde reuniu parentes e amigos do sargento, além de vários militares. O presidente da associação, Sargento Renato afirmou que a manifestação teve o objetivo de mostrar solidariedade à família e ao militar e disse que a decisão judicial não se pautou pelo movimento.
“Eu acredito que a decisão do juiz seguiu a técnica. O nosso ato também foi para mostrar à sociedade o absurdo que aconteceu com o sargento Trugilho. Com a soltura dele, será aberto um Inquérito Policial Militar para verificar se a conduta do comandante do sargento foi adequada e se houve crime militar”.