Carlos de Matos Lopes, Davi da Purificação Neves e Gabrielly de Paula Batista, acusados de tentar matar Juan Aurélio Gomez Fernandez, proprietário do Hotel da Ilha, em Vitória, irão a júri popular na próxima segunda-feira (7).
O júri do caso Hotel da Ilha acontece a partir de 9h, no Fórum Criminal de Vitória. Além dos três réus, também será julgado Macário Almeida Souza da Silva, apontado como mandante do crime.
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Caso Hotel da Ilha ocorreu em março de 2022
Os réus responderão por tentativa de homicídio qualificado: por motivo torpe, meio cruel, recurso que dificultou a defesa da vítima e contra pessoa idosa.
O crime ocorreu no dia 31 de março de 2022, no hotel da vítima e aconteceu a mando de Macário. Na ocasião, os acusados esfaquearam a vítima diversas vezes.
A investigação apontou que o mandante do crime possuía dívidas com a vítima, referentes ao aluguel de um bar na parte térrea do hotel. Ao ser cobrado, ele planejou a morte de Juan.
Iluminação do hotel chegou a ser desligada
No dia do crime, o mandante desligou toda a iluminação do hotel, uma vez que o disjuntor de energia fica no bar, para facilitar a ação dos comparsas.
A vítima relatou que estava em seu quarto quando, por volta 21h, a energia foi cortada. Em seguida, um casal entrou no quarto e o esfaqueou ao menos 10 vezes. De acordo com testemunhas, uma cuidadora ouviu os gritos e tentou ajudar, mas foi ameaçada.
Gabrielly teria iluminado o quarto com o celular enquanto Carlos cometeu o crime. Já o terceiro comparsa, teria dado cobertura ao casal. Além da faca, Carlos também carregava uma arma de brinquedo para cometer o crime.
Vítima se fingiu de morta e chamou o Samu
Após ser esfaqueada, a vítima se fingiu de morta e conseguiu logo depois acionar o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que realizou atendimento.
A vítima, que tinha 64 anos na época do crime, foi levada ao hospital e conseguiu sobreviver ao ataque.