Dois homens invadiram uma casa e levaram a bicicleta de comerciantes, na madrugada de terça-feira (24), no Centro de Vila Velha. O que chamou atenção foi que os criminosos arrombaram cinco cadeados para entrar no local.
Uma das vítimas, que por medo não quis se identificar, conta que o irmão usava a bicicleta para fazer tudo.
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“Ele é comerciante então qualquer coisa que falta dentro do comércio, ele ia buscar com a bicicleta. Infelizmente, agora ele está sem nada, e está tendo que ir buscar apé”, relatou a vítima.
Para conseguir entrar na residência e levar a bicicleta, os criminosos arrombaram cinco cadeados, que já eram usados para fortalecer a segurança do local.
“Jamais eu imaginava que com tanto cadeado e tranca, eles poderiam entrar aqui, até para eu abrir é difícil”, relatou a vítima.
A comerciante, que é moradora do bairro há 60 anos, diz que a insegurança aumentou bastante nos últimos anos.
“È só vizinho reclamando, outo dia roubaram fio, ar-condicionado, aqui no centro está difícil”, relatou a vítima.
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O portão da casa conta com fechaduras, além de diversos cadeados, até para quem tem que entrar ou sair do local tem muita dificuldade para abrir o portão. Mesmo assim, não impediu os criminosos de entrarem e levarem a bicicleta.
“Qualquer coisa que acontece na rua, a gente desce pra ver, até eu abri os portões, as trancas, os cadeados, a pessoa já foi embora e eu não vejo nada”, relatou a vítima.
O empresário Ricardo Falcão, que tem loja na rua Antônio Ataíde, conta que o estabelecimento já foi furtado três vezes.
“Dessa vez levaram tubulação de ar-condicionado, fiação de cabos elétricos, anteriormente também de um vizinho nosso. Essa semana teve um parceiro nosso que levaram computadores, notebooks, celulares”, informou o empresário.
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O empresário atribui o aumento da violência na região, com a dificuldade que a Justiça tem para manter os criminosos presos.
“Ao mesmo tempo que prende, solta no mesmo dia. Eles vêm e fazem novamente, novamente e os prejuízos são incomparáveis”, pontua o empresário.
As vítimas não chegaram registrar um boletim de ocorrência na Polícia Civil.
Em nota, a Polícia Militar pede para que vítimas registrem o boletim de ocorrência, para que os casos sejam investigados. Também informa que faz policiamento 24h por dia, realizando rondas na região.
E contam com a participação efetiva da comunidade e dos comerciantes com denúncias que possam viabilizar suas ações.
*Com informações da repórter da TV Vitória / Record TV, Alessandra Ximenes.