Uma mãe da Serra procurou a polícia após perceber que sua filha, de 9 anos, estava recebendo mensagens inapropriadas pelo celular. O suspeito teria conseguido o contato da criança por meio de um jogo eletrônico.
As primeiras mensagens partiram de um número que a criança acreditava ser de uma amiga que também jogava online. O remetente se passou por essa colega e, posteriormente, começou a fazer pedidos, como propor que ela tirasse a roupa. A menina desconfiou e avisou a mãe sobre a situação.
LEIA TAMBÉM:
Stalking: quando insistência passa a ser um crime de perseguição?
Mulher é presa após aborto em banheiro de PA em Rio Bananal
Motorista de app deixado só de cueca por ladrões fala sobre o crime
Em seguida, o suspeito utilizou um segundo número para continuar as mensagens. Ele teria ameaçado uma amiga da menina e enviado uma foto das partes íntimas. A criança comunicou a mãe, que decidiu registrar um boletim de ocorrência. Nas mensagens, o remetente demonstrava interesse na rotina da vítima.
Ontem minha filha chegou com uma filmagem da amiguinha dela no celular, pois recebeu uma mensagem de ameaça por essa pessoa, que, caso não atendesse a chamada de vídeo, iria acontecer coisa pior com as amigas dessa menina que, no caso, é a minha filha e mais outra amiga. Com a minha filha, ele começou se passando como uma amiga, falando: ‘Oi, amiga! Como você está?’. Minha filha via e perguntava quem era. Ele disse que era uma menina. Eles começaram a conversar, mas, depois, as mensagens começaram a ficar estranhas. Depois que eu vi as mensagens, percebi que se tratava de um pedófilo, disse a mãe da vítima.
Possíveis outras vítimas
O caso aconteceu no bairro Laranjeiras, na Serra. A mãe relatou a possibilidade de outras meninas terem sido contatadas pelo suspeito e ressaltou a importância da atenção dos pais em relação às atividades online dos filhos. A Polícia Civil investiga o caso.
“Eu espero que haja uma investigação a fundo, para saber mais. Porque pode não ser a minha filha, mas pode ser outra criança”, disse.
*Com informações do repórter Alex Pandini, da TV Vitória/Record