Polícia

Mãe que esquartejou filha e guardou em geladeira diz que queria se vingar do ex

O delegado Eder Vulczak afirmou que a mulher demonstrou frieza ao relatar como matou a filha e tentou ocultar o cadáver

Foto: REPRODUÇÃO/POLÍCIA MILITAR

A mulher presa sob suspeita de matar, esquartejar e guardar em uma geladeira as partes do corpo da filha de 9 anos, no último sábado (26), disse em depoimento que cometeu o crime para se vingar do ex-companheiro e pai da criança.

A suspeita, de 30 anos, teve a prisão em flagrante, realizada na zona leste de São Paulo, convertida para prisão preventiva. Com isso, ela ficará presa por tempo indeterminado, até que as investigações avancem.

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A Polícia Civil não divulgou o nome do homem ou se ele já foi localizado. Além disso, apura também a motivação do crime, a data exata do delito e se há o envolvimento de outras pessoas, pois a mulher apresentou mais de uma versão do caso durante depoimento, bem como não soube precisar o dia e o local do crime.

Informações preliminares apontam que a criança pode ter morrido há cerca de 20 dias, na antiga casa da família. Enquanto seus restos mortais foram encontrados no novo endereço da mãe, na região do Jardim Ângela, zona sul da capital paulista.

Informações do boletim de ocorrência

A mulher se mudou da zona leste para a região do Jardim Ângela no último dia 16 de agosto, com ajuda do atual namorado, após afirmar que estava sofrendo agressões e ameaças do ex-marido.

Em depoimento à polícia, um funcionário que realizou o transporte dos móveis notou que, no dia da mudança, a geladeira estava enrolada em um lençol e amarrada com fitas. Um amigo do namorado dela também afirmou que o eletrodoméstico estava mais pesado que o normal e que foram necessárias quatro pessoas para carregá-lo.

A mulher alegou que não possuía malas e, por isso, teria guardado suas coisas dentro da geladeira.

A atual sogra da mulher começou a desconfiar da situação depois de perceber que o aparelho, apesar de continuar enrolado no lençol, estava ligado na tomada. Ela suspeitava que havia drogas e armas dentro da geladeira.

Ainda de acordo com o boletim de ocorrência, ela foi à casa do ex-marido no sábado (26) e deixou a chave da sua casa com o namorado. A sogra aproveitou o momento e entrou na residência, encontrando restos mortais de uma criança dentro de uma caixa térmica que ficava ao lado da geladeira.

A Polícia Militar foi acionada e, ao chegar ao local e abrir o eletrodoméstico, encontrou as outras partes do corpo da menina de 9 anos.

O caso foi registrado como homicídio triplamente qualificado, por motivo fútil e pela vítima ser menor de idade e não ter possibilidade de defesa. A suspeita responderá ainda por ocultação de cadáver.

No boletim de ocorrência, o delegado Eder Vulczak afirma ainda que a mulher demonstrou frieza ao relatar como matou a filha e tentou ocultar o cadáver. Além disso, segundo o delegado, ela não aparentou nenhum sentimento de arrependimento. 

Com informações do Portal R7.