Uma mulher de 22 anos foi presa nesta segunda-feira (24) suspeita de ter matado o filho após dar à luz, no bairro Vila Nova, em Aracruz, no Norte do Espírito Santo. A prisão foi realizada pela Delegacia Especializada de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP) de Aracruz.
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Segundo a Polícia Civil, Lorena Suellen Silva Arruda, mais conhecida como “Lorena Calhambeque”, era foragida da Justiça de Minas Gerais. O crime foi registrado no dia 17 de dezembro de 2020, na residência dela, no bairro São Vicente de Paula, em Coronel Fabriciano, no estado mineiro.
As investigações apuraram que a mulher ocultou a gravidez. Após o nascimento, colocou o bebê em uma sacola plástica e o amarrou, asfixiando a criança. Ela ainda pegou a sacola com o bebê e o arremessou pelo muro da residência, fazendo com que a queda gerasse um grande trauma e achatamento no crânio da criança, que veio a óbito.
Os policiais tiveram informações da ação da avó da mulher, que informou que a neta estava com dores abdominais e a viu apoiada no vaso sanitário com marcas de sangue no chão. Já a acusada, afirma que sentiu uma forte dor abdominal, foi até ao banheiro, apoiou no vaso, momento que sentiu sair algo do seu corpo. Foi aí que percebeu que estava dando à luz.
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Também foi exposto que a avó da suspeita tinha costume de jogar restos no quintal, pois ela tem um cachorro que costuma comer os resíduos e que a suspeita teria jogado a sacola para ocultar os vestígios do crime.
Ainda segundo a polícia, de acordo com levantamentos preliminares, a mulher tinha dois mandados de prisão em aberto, um por homicídio e outro por tráfico de drogas. Supostamente, ela se escondia em um imóvel localizado no município de Aracruz.
“Nesse sentido, os investigadores da DHPP de Aracruz identificaram a casa e, após monitoramento, conseguiram observar a foragida no interior do imóvel, instante em que adentraram no local e deram voz de prisão à mulher, que não esboçou resistência”, relatou o titular da Delegacia Especializada de Homicídio e Proteção à Pessoa de Aracruz, delegado André Jaretta.
Após as ações, a mulher foi encaminhada ao sistema prisional.
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