Polícia

Mais de 160 armas falsas são apreendidas pela Alfândega de Vitória nos Correios

Várias caixas foram examinadas. Por não apresentarem os documentos exigidos pelo controle do Exército, as mercadorias estão sujeitas a perdimento

As armas estavam em caixas que foram enviadas pelos Correios Foto: Divulgação

Mais de 160 armas falsas foram apreendidas, pela equipe da Alfândega de Vitória e do Centro Nacional de Cães de Faro (CNCF) da Receita Federal, no centro de distribuição dos Correios, em Viana

Dentre as armas falsificadas, 155 eram de pistola, dois de espingarda calibre 12, dois de fuzil e um de revólver. Sete objetos chamaram a atenção pela qualidade de acabamento do material e peso, com partes de metal. Também foi encontrado um mini revólver acompanhado de munição. Também foram retidas partes e peças de artigos para paintball, sendo algumas idênticas às partes de um fuzil de metal. 

O chefe do Serviço de Vigilância e Controle Aduaneiro (Sevig) da Alfândega, Douglas Costa Koehler, afirmou que as armas apreendidas costumam ser utilizados por bandidos para cometerem assaltos. Ele ainda apontou outra ilegalidade. “A legislação exige que os simulacros saiam das fábricas com as pontas na cor laranja. Entre os objetos apreendidos por nós, poucos preenchiam essa exigência”, destacou. 

Por meio de nota, a assessoria dos Correios informou que os 161 simulacros foram retidos pelos Correios em operações diárias de segurança postal. O volume foi acumulado de 2011 a 2015 e estava armazenado em sala com segurança para entrega a autoridades competentes para providências cabíveis.

A nota diz ainda que os Correios realizam todos os dias procedimento padrão de fiscalização com uso de equipamento de segurança postal. Quando são identificados objetos proibidos no tráfego postal (como simulacros, animais, e drogas), as encomendas são retidas e as autoridades competentes são acionadas para realizar a abertura e apreensão da mercadoria.

Durante operação de rotina da Receita Federal, que fiscaliza mercadorias importadas, a Gerência de Segurança dos Correios solicitou o recolhimento dos simulacros retidos desde 2011.