A Polícia Rodoviária Federal do Espírito Santo já apreendeu mais de 20 milhões de unidades de cigarro somente neste ano no Estado capixaba.
O chefe de comunicação da PRF-ES, Wyllis Lyra, acredita que os grupos criminosos já existentes no Estado estejam por trás de movimentação.
“A Polícia Rodoviária Federal tem intensificado a fiscalização e descoberto essas cargas. São números altos, número que iria abastecer o comércio aqui na Grande Vitória, não temos dúvida que trazendo prejuízos financeiros e para a saúde pública”, comentou.
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O número chama atenção após a apreensão de quase 1,5 milhões de cigarros no dia 18 de abril, na Serra, e aproximadamente 3,5 milhões de cigarros na noite desta terça-feira (25), na BR-101, também no município serrano.
A última carga apreendida era contrabandeada do Paraguai e foi encontrada pela PRF em um caminhão. O caminhoneiro responsável pelo veículo contou que receberia R$ 2 mil pelo transporte.
Além dos cigarros, foram encontrados 12 comprimidos de uma droga conhecida como “rebite”, proibida no Brasil.
O profissional recebeu voz de prisão pela importação de mercadoria proibida no país e o caminhão foi levado para uma sede da Polícia Federal, em Vila Velha.
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Segundo o inspetor Lyra, o foco da operação contra o contrabando eram os veículos de carga. “O nosso planejamento era desenvolver ações voltadas ao combate à criminalidade, principalmente para o veículo de carga. Há um número de assaltos a esse segmento e nossas equipes têm atuado para prevenir”, contou.
O destino dos cigarros apreendidos era o município de Vila Velha, fato que surpreendeu a Polícia Rodoviária Federal, porque o Estado era apenas um caminho para o contrabando e não o objetivo.
“As cargas que estão entrando no Espírito Santo têm origem do Paraguai, passam por regiões de Minas Gerais, principalmente Belo Horizonte, e depois vem para o Estado. Eles alimentam os grandes centros no Norte, no Sul e na Grande Vitória. Essa específica estava vindo para Vila Velha, iria alimentar o comércio local”, explicou Lyra.
*Com informações do repórter Gabriel Cavalini, da TV Vitória/Record TV