Em operação realizada por todo país pela Secretaria Nacional de Políticas Penais, equipes da Secretaria de Justiça do Espírito Santo participaram da segunda fase da Operação Mute, com o objetivo de identificar e retirar celulares localizados nas celas prisionais.
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Em todo o país, foram apreendidos 1.166 aparelhos celulares, um revólver, armas brancas e substâncias análogas a entorpecentes. A revista geral ocorreu em 68 penitenciárias, de 26 estados.
Dez estados demonstraram rotina de controle efetiva com revistas frequentes e tiveram registro de zero celulares no interior das unidades prisionais, entre eles, o Espírito Santo.
Pela segunda vez, não foram encontrados celulares nas celas capixabas
Foram mais de 700 celas revistadas em quatro unidades prisionais do estado e nenhum celular foi encontrado. A primeira fase da operação ocorreu no dia 16 outubro, na Penitenciária de Segurança Máxima 2, no Complexo de Viana. Na ocasião, também não houve registro de encontro de telefone celular.
Durante a ação, os policiais penais contaram com a atuação especial da policial penal K9 Moa, uma cadela de quatro anos da raça pastor belga malinois, especialista em guarda e proteção. Ela é conduzida pelo policial penal Fabricio Pereira.
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“A cadela K9 Moa iniciou os treinamentos com três meses de idade. Ela é formada em Guarda e Proteção e, durante a Operação Mute, tem atuado na segurança do perímetro onde ocorrem as revistas, com a segurança dos demais operadores que atuam na ação. Nosso plantel também é formado por cães especializados em detecção de entorpecentes e busca e captura”, explica Pereira.
A operação foi realizada na Penitenciária Estadual de Vila Velha 1 (PEVV1), no Centro de Detenção Provisória da Serra (CDPS), na Penitenciária de Segurança Máxima 1 (PSMA1) e na Penitenciária de Segurança Máxima 2 (PSMA2), com o apoio da Diretoria de Operação Tática (DOT) e Grupo de Revista das unidades prisionais.