Mais três adolescentes procuraram a polícia alegando terem sido estupradas por Mário Sérgio Oliveira Cardoso, de 24 anos, conhecido como o “Maníaco do Parque”. Ele é acusado de já ter estuprado três jovens na região do Parque da Cidade, em Laranjeiras, na Serra.
Com isso, chegou a seis o número de vítimas que disseram terem sido violentadas por Mário Sérgio. No entanto, segundo a polícia, esse número pode ser ainda maior, já que outros dois casos semelhantes estão sob investigação.
Segundo o titular da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), delegado Lorenzo Pazolini, o que mais impressionou nesses novos casos foi a sequência em que os crimes foram cometidos. Os três estupros aconteceram em três dias seguidos, todos contra jovens entre 14 e 17 anos.
De acordo com o delegado, os estupros ocorreram no dias 8, 9 e 10 de junho do ano passado, um às 9 horas, outro às 13h30 e o terceiro às 16h30. Os três crimes aconteceram na mesma região e com ação semelhante, segundo Pazolini. O acusado, no entanto, negou os crimes.
Prisão
Mário Sérgio foi apresentado mais uma vez, nesta segunda-feira (04), na DPCA, em Vitória. O acusado está preso desde o dia 14 de março deste ano, por ter praticado um roubo também em Laranjeiras. Além de três crimes de roubo – dois cometidos no ano passado e outro neste ano -, ele foi autuado também pela violência contra as menores.
Com a prisão do “Maníaco do Parque”, vários inquéritos começaram a ser concluídos pela polícia. O primeiro foi o do estupro de duas meninas em um terreno baldio, em frente ao Parque da Cidade, no dia 2 de março. Segundo a polícia, ele confessou o crime.
Depois surgiu mais um caso: no dia 17 de dezembro do ano passado, câmeras de segurança da Avenida Norte-Sul flagraram o criminoso abordando uma jovem de 14 anos. Ele teria assaltado a jovem antes de levá-la para dentro do Parque da Cidade, onde cometeu o estupro, por volta do meio-dia.
Contra essa acusação, no entanto, Mário Sérgio disse que apenas assaltou a jovem. “Não fui eu. Foi um assalto. Os celulares eu vendi para comprar drogas”, alegou na época em que a vítima o apontou como autor do estupro.
