A médica agredida no último dia 30 após tentar interromper uma festa que acontecia em meio a pandemia do novo coronavírus, no Grajaú, zona norte do Rio de Janeiro, recebeu alta neste sábado (13). Ticyana Ferreira D’Azambuja Ramos, de 35 anos, sofreu fraturas no joelho esquerdo e precisou passar por uma cirurgia.
Segundo a equipe ortopédica do Complexo Hospitalar de Niterói, na Região Metropolitana, onde Ticyana foi socorrida, a médica precisou passar pelo procedimento de fixação de fraturas intra-articulares do joelho e drenagem de hematoma volumoso e lavagem articular.
De acordo com o médico Cassio Cockarane, ainda não é possível concluir se Ticyana terá sequelas, mas é certo que ela terá restrições locomotoras por um período e precisará fazer fisioterapia por ao menos três meses.
Câmeras de videomonitoramento registraram o momento em que a médica foi agredida. Algumas pessoas que participaram da agressão já foram identificadas. Dentre elas, um sargento do Batalhão de Choque. Dois bombeiros também são suspeitos de omissão de socorro.
A Polícia Militar carioca mantem o agente envolvido no caso em serviço administrativo até o fim das investigações. Já o Corpo de Bombeiros abriu procedimento na Corregedoria. O caso é investigado pela 20ª Delegacia de Polícia, em Vila Isabel.
Com informações do portal R7
