Polícia

Médico que sobreviveu ao ataque no Rio levou mais de sete tiros

Daniel Sonnewend Proença foi um dos atingidos pelos tiros. O ataque aconteceu por volta de 1h e câmeras de videomonitoramento mostram momento do crime

Foto: PEDRO KIRILOS/ESTADÃO CONTEÚDO

O médico ortopedista Daniel Sonnewend Proença, de 32 anos, único sobrevivente de um ataque a tiros ocorrido na madrugada desta quinta-feira (5), em um quiosque na zona oeste do Rio de Janeiro, está internado em estado grave em um hospital da capital carioca.

Sonnewend foi atingido por pelo menos sete disparos e teve fraturas no fêmur, pé, mão, lesão no testículo, além de lesões no tórax e abdômen. Ele foi levado às pressas ao Hospital Municipal Lourenço Jorge, onde passou por cirurgia. 

O ataque aconteceu por volta de 1h e câmeras de videomonitoramento mostram exato momento do crime. Três homens vestidos de preto descem de um carro e efetuam mais de 30 disparos. No local, morreram os também médicos  Marcos de Andrade Corsato, Perseu Ribeiro Almeida e Diego Ralf de Souza Bonfim.

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Os quatro profissionais estavam na cidade para um congresso de medicina. Diego Ralf era irmão da deputada federal Sâmia Bomfim (Psol). 

Investigação prossegue e nenhum suspeito foi detido

De acordo com a Secretaria de Estado de Polícia Militar, policiais militares do 31° BPM (Recreio dos Bandeirantes), equipes policiais se dirigiram até a Avenida Lúcio Costa, na Barra da Tijuca, onde os assassinatos ocorreram.

As quatro vítimas foram encontradas no local e chegaram a ser socorridas pelo Corpo de Bombeiros Militar, mas três delas não resistiram e morreram no local. 

Os médicos estavam na cidade para um congresso e tinham se hospedado no Hotel Windsor, de frente para o quiosque.

“Agentes do 31° BPM chegaram a efetuar buscas para encontrar o paradeiro dos acusados, mas nada foi constatado. O policiamento foi reforçado na região. A área foi isolada e o local preservado para o trabalho da perícia da Delegacia de Homicídios da Capital (DHC)”, disse a Polícia Militar.

Vítimas podem ter sido mortas por engano

Os três médicos assassinados por disparos de arma de fogo, em um quiosque na zona oeste do Rio de Janeiro, podem ter sido atingidos por engano. Uma das linhas de investigação aponta que uma das vítimas pode ter sido confundido com o filho de um miliciano.

De acordo com os policiais, um dos médicos tem características físicas semelhantes aos de Taillon de Alcântara Pereira, preso em 2020 e solto no mês passado. Pereira é filho de um miliciano que atua na comunidade de Rio das Pedras, na mesma região onde o ataque ocorreu.

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*Com informações do Portal R7