
O corpo de uma criança de 8 anos, que estava desaparecida, foi encontrado dentro de um poço, a 500 metros da casa da vítima. O caso aconteceu nesta quarta-feira (20), em Grajaú, zona sul de São Paulo. A polícia informou que a menina estava com a mesma roupa usada no último dia em que ela foi vista viva.
Identificada como Lana, a garota aparece pela última vez em câmeras de segurança andando com um adolescente de 13 anos. Após 38 minutos, o menino retorna sozinho, e a criança não foi mais vista.
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Adolescente diz que vendeu menina por R$ 100
Diante dos registros, o suspeito menor de idade foi conduzido à delegacia, acompanhado da mãe, para prestar depoimento.
Ao ser questionado, o adolescente negou ter qualquer conhecimento sobre o paradeiro de Lana e alegou não ter visto a menina naquela noite.
No entanto, após analisar as imagens das câmeras de segurança, o suspeito alterou sua versão e declarou haver vendido a menina por R$ 100, a um homem conhecido como Cicatriz.
O suspeito indicado pelo adolescente conversou com as autoridades policiais e negou as acusações, afirmando que o menino estaria mentindo.
Posteriormente, o adolescente alterou novamente sua versão, alegando que entregou a criança a alguns homens desconhecidos que se aproximaram em um veículo com o intuito de comprá-la.
Para os vizinhos, o adolescente afirmou ter andando com Lana até um terreno conhecido como Mina. Após certo ponto, porém, ambos teriam seguido para lados opostos. A região mencionada pelo menino não é equipada com câmeras de segurança nem iluminação pública.
Mãe de 9 filhos
Em um relato para as autoridades, alguns vizinhos de Lana alegaram que a mãe da menina teria sido negligente, pois vive com 9 filhos em condições precárias.
Devido às acusações, Patrícia, mãe da criança, Patrícia, foi encaminhada para a delegacia, mas liberada pouco depois.
Em defesa de Patrícia, uma das vizinhas destacou que a mulher vivia um relacionamento abusivo com o marido, executado a tiros em 2022.
Na ocasião, 7 irmãos de Lana foram acolhidos pelo Conselho Tutelar e levados a abrigos. O mais velho, porém, de 17 anos, ainda estaria pelas redondezas ameaçando moradores, segundo eles.
A polícia ainda investiga o caso. Até o momento, nenhum suspeito foi detido.
*Com informações da Record TV / Portal R7.