Polícia

Metalúrgico é preso suspeito de estuprar menina de 11 anos no Espírito Santo

O metalúrgico, de 59 anos, a polícia encontrou vídeos de cunho pornográfico, que seriam compartilhados entre ele e a vítima pelo celular

Polícia descobriu mensagens de cunho pornográfico trocadas entre suspeito de vítima Foto: Reprodução

Um metalúrgico de 59 anos foi preso, na manhã desta sexta-feira (05), suspeito de estuprar uma menina de apenas 11 anos. Durante a ação da Polícia Civil, foram encontrados vídeos de cunho pornográfico que seriam compartilhados entre o 
investigado e a vítima pelo celular.

De acordo com a polícia, o homem era amigo da família da criança e teria se aproveitado dessa proximidade para aliciar a menina. A vítima, inclusive, chamava o suspeito de “tio”, mesmo não tendo parentesco com ele.

Ainda segundo as investigações da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), no ano passado a relação entre os dois começou a mudar e eles começaram a trocar mensagens pelo celular. Inicialmente, o homem começou a chamar a criança para ir ao cinema. Depois, passou a prometer presentes à garota e, por fim, começou a aliciá-la.

“O telefone celular que era utilizado para a troca de mensagens e vídeos eróticos foi um presente do acusado. E nós temos a certeza de que ele utilizou-se dessa confiança e, abusando dessa confiança, extrapolou até desenvolver atividades de cunho sexual e o próprio estupro de vulnerável na vitima”, ressaltou o titular da DPCA, delegado Lorenzo Pazolini.

As mensagens foram descobertas pelo irmão da vítima. Ele contou para a mãe, que procurou a delegacia e denunciou o fato. De acordo com o depoimento da vítima, o primeiro estupro aconteceu no ano passado e nunca mais parou.

“A violência começou a partir do momento em que o acusado passou a sugestionar essa criança à pratica de atos sexuais. Inicialmente, ele foi orientando que ela ficasse nua e, a partir daí, foi orientada a tocar o próprio corpo. Foi então que tudo começou a acontecer e, a partir daí, foram produzidos vídeos, diálogos de conteúdo sexual, imagens e áudio, até chegar à conjunção carnal”, ressaltou Pazolini.

Elefoi preso na empresa onde trabalha e levado para a DPCA. Na delegacia, ele confessou que teve contato sexual com a criança, mas nega que manteve relações com ela. No entanto, ele preferiu não dar mais esclarecimentos à imprensa. “Não tenho nada a dizer. A Justiça já está com tudo nas mãos e vai esclarecer tudo”, limitou-se a dizer.

O metalúrgico foi autuado por estupro de vulnerável e por produzir e armazenar vídeos pornográficos com crianças. “Infelizmente na vida pessoal e, sobretudo, na vida sexual ele tem esse tipo de perversão sexual, por desejo de praticar atos sexuais com crianças”, lamentou o delegado.