A filha do pedreiro assassinado durante uma tentativa de assalto na manhã de terça-feira (06) no bairro Novo Horizonte, na Serra, conversou com a equipe da TV Vitória/Record horas depois do crime. Abalada, afilha relata que não consegue acreditar que o homicídio tenha sido decorrente de uma reação ao roubo.
“Meu pai não tinha nada de valor, ele jamais reagiria a um assalto. (Ele tinha) um celular simples, que não possui chip. Acho que tem que ser investigado, porque está muito estranho isso daí”, lamentou a jovem.
Segundo informações da polícia, Aloísio da Silva Bandeira, de 43 anos, teria sido baleado pelo assaltante após reagir ao assalto.
O entendo da vítima, David Lembrança, contou que morava com a vítima há 14 anos e o padrasto seria uma pessoa tranquila e querida. “São 17 anos de caminhada. Fui pego de surpresa. Uma pessoa tão trabalhadora, querida pelos amigos e familiares. Que Brasil é esse? Estamos perdidos!”, desabafou.
Entenda o caso
Um homem identificado como Aloísio Bandeira, de 43 anos, foi morto a tiros durante uma tentativa de assalto na manhã de terça-feira (06) no bairro Novo Horizonte, na Serra. De acordo como moradores da região, a vítima estava a caminho do trabalho quando foi surpreendido por dois criminosos armados.
O crime ocorreu por volta das 07h30. Segundo os relatos, os criminosos estavam em uma motocicleta vermelha. Testemunhas contaram que um dos suspeitos teria apontado a arma e anunciado o assalto. Em determinado momento, o homem foi baleado e caiu no chão. Ele não resistiu aos ferimentos e morreu antes mesmo de receber os primeiros socorros.
Não se sabe se a vítima teria reagido ao assalto ou apenas demorado para entregar os pertences. Assustados com o ocorrido, moradores do bairro contaram que o local se tornou perigoso devido ao intenso tráfico de drogas na região. Segundo eles, casos de roubos são constantes no bairro.
Uma equipe da Polícia Civil (PC) esteve no local para fazer o trabalho da perícia. O corpo do homem foi levado para o Departamento Médico Legal (DML) de Vitória, onde deve ser reconhecido e liberado por familiares.
* As informações são dos repórteres Arleson Schneider e Rafaela Freitas, da TV Vitória/Record TV