A polícia apresentou nesta quarta-feira (5) mais uma vítima de Wellington de Oliveira Silva, mais conhecido como “broinha” ou “chuchu”, suspeito de cometer furtos de carros através de golpes.
Um microempresário, de 34 anos, foi a décima vítima do suspeito, em Vitória. Wellington procurou a vítima, que é dona de uma oficina mecânica, interessado em comprar um carro, que não estava à venda.
“Ele se interessou na saveiro e sugeriu: ‘rapaz, tenho um dinheiro, R$ 8 mil em espécie na loja da minha esposa e uma moto, uma CG 2015. Caso você não goste da moto, posso tentar o restante em dinheiro. Mas para isso, minha esposa tem que está vendo o carro. Com certeza ela vai gostar”, contou a vítima, que preferiu não ser identificada.
Como o suspeito disse que teria que mostrar o veículo para a esposa em um shopping, a vítima aceitou ir com ele. Welligton dirigiu o carro até o centro comercial e os dois seguiram para o segundo piso, até uma loja de departamentos. No local, o microempresário desconfiou que algo estava errado.
“Ele falou: “oh, a loja da minha sogra fica nessa direção aqui. Mas deixa eu chamar meu cunhado para ver o veículo”. Ele deu uns passos apressados, desconfiei e fui atrás dele. Nisso, meu coração apertou, fiquei desconfiando e não querendo acreditar. Em questão de minutos, voltei para o estacionamento e não achei meu veículo no lugar estacionado”, conta a vítima.
As imagens de câmeras de segurança mostraram o suspeito chegando até a cancela de saída do local com os faróis apagados. Assim que passa pelo guichê, ele acende os faróis e não é visto mais pelas câmeras.
O veículo foi encontrado em Cachoeiro de Itapemirim, no sul do Estado. No município, Wellington trocou o carro por uma moto, mas o dono desconfiou da história e levou o automóvel até a polícia, que descobriu a restrição de roubo.
O primeiro crime que a polícia tem conhecimento praticado por Wellington aconteceu em junho deste ano e, de lá para cá, foram 11 vítimas identificadas. A Delegacia de Furto e Roubou de Veículos já conseguiu na Justiça o pedido de duas prisões preventivas. Agora, a polícia conta com o apoio da população para localizar o endereço do suspeito.
“Nós acreditamos que alguma pessoa possa saber o paradeiro do suspeito. Nós pedimos que a população colabore, que ligue para o Disque-denúncia 181 e apresente as informações de forma anônima, para que a gente possa chegar ao paradeiro desse indivíduo e levá-lo à cadeia”, frisa o delegado Érico Mangarivite.