O Ministério Público do Espírito Santo (MPES) pediu que a adolescente de 15 anos, suspeita de matar o irmão de apenas 7 anos, seja escoltada 24 horas por dia por um agente socioeducativo, enquanto estiver internada. Ela foi encaminhada para o Centro Integrado de Atendimento Socioeducativo (Ciase) após o crime.
Durante o domingo (23), a instituição entrou com uma representação e pediu providências para a apuração do caso e que a garantia dos direitos das partes envolvidas. Os nomes dos envolvidos e o bairro não serão divulgados para preservar os menores de idade envolvidos no caso.
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Segundo o MPES, a manutenção da internação provisória com a presença de uma agente socioeducativo, considera a gravidade do ato infracional “cometido com violência, e visa garantir a segurança da própria adolescente e da sociedade durante as investigações”.
O órgão também pediu a realização de uma análise psicológica da adolescente para verificar se houve um surto psicótico no momento do crime e, se possível, identificar eventuais motivações.
“O laudo será fundamental para compreender as circunstâncias do ocorrido e embasar as decisões sobre o caso”, descreve o Ministério Público.
A promotoria do caso pediu que a adolescente e os responsáveis sejam notificados para comparecerem em audiência de apresentação, seguindo os trâmites legais previstos no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
Adolescente é suspeita de matar o irmão
O caso foi registrado na tarde de sábado (22). A adolescente de 15 anos é suspeita de ter matado o irmão, de 7 anos, a facada em um condomínio na Serra.
Segundo o que vizinhos contaram à Polícia Militar, após o crime, a adolescente também teria tentado atacar a porteira do condomínio, que conseguiu escapar.
Em entrevista a TV Vitória/Record, moradores do condomínio contaram que a adolescente teria quebrado a janela da guarita e derrubado o portão do condomínio.
Ao chegar ao local, os policiais militares encontraram a adolescente contida por um homem. Ela foi levada ao Hospital Infantil e Maternidade Alzir Bernardinho Alves sob escolta policial e depois encaminhada ao Ciase.
