Um morador do bairro Caratoíra, em Vitória, foi assassinado durante um ataque de criminosos, no fim da noite desta quarta-feira (27). De acordo com moradores, o pedreiro Jorge Luís Viana da Silva, de 56 anos, também conhecido como “Jô”, acabou sendo mais uma vítima da violência e do tráfico de drogas. Ele foi morto por vários disparos em frente da casa onde morava. Além de Jorge, um rapaz de 21 anos foi baleado.
Testemunhas contaram que Jorge e o colega estavam conversando na porta da casa dele, quando tudo aconteceu. “Ele havia acabado de voltar da quadra da Novo Império, onde esteve acompanhando a apuração do Carnaval de Vitória e estava muito feliz. Ao menos cinquenta disparos foram direcionados para o fim da rua aonde os dois estavam”, explicaram.
Segundo os moradores, eram cerca de sete bandidos. No local, os policiais recolheram mais de 40 cápsulas. Já a outra vítima, que sobreviveu ao ataque, prestou depoimento e permanece internada em um hospital de Vitória. Em depoimento a vítima contou aos policiais, que os tiros poderiam ser direcionados a ela, mas a polícia não confirmou essa hipótese.
Para um morador que preferiu não ser identificado, os homens que participaram do ataque são antigos moradores do bairro. Segundo ele, os criminosos teriam dominado o Morro do Cabral, após um desentendimento em Caratoíra. Contudo, só retornaram ao bairro na noite do crime, com a intenção de vingança e demonstração de poder.
Em nota, a Polícia Civil informa que até o momento nenhum suspeito foi detido. O caso segue sob investigação da Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Vitória, e outras informações não serão passadas, no momento, para não atrapalhar o andamento das investigações. O Corpo de Jorge Luiz foi levado para o Departamento Médico Legal (DML) de Vitória.
Perfil da Vítima:
Jorge era nascido e criado em Caratoíra. Bastante conhecido na comunidade, ele trabalhava como pintor na Grande Vitória. Moradores disseram que ele era usuário de maconha, mas não tinha nenhum envolvimento com o tráfico e seria inocente.
Segundo familiares, ele havia chegado há pouco tempo de Guarapari onde tinha concluído um serviço de pintura e voltaria pra lá na próxima semana se não tivesse sido assassinado. A vítima era querida no bairro e não tinha problemas com a vizinhança. Jô morreu na frente da casa em que morava. No portão da residência ficou as marcas de tiros.
* Com informações da repórter Nathalia Munhão, da TV Vitória / Record TV
