Polícia

Morte de Araceli faz 41 anos e data é lembrada como cambate à exploração sexual

O crime de assassinato da menina Araceli Cabrera Sanches, de oito anos, em Vitória, completa 41 anos, em maio deste ano. A pequena foi raptada, drogada, estuprada, morta e carbonizada por jovens de classe média alta, na Capital. O crime teve repercussão nacional e aconteceu em 18 de maio de 1973.

A morte de Araceli teve tanta comoção que o dia do crime é considerado o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes. Uma data para lembrar e refletir de todas as “Aracelis” do país.

O dia 18 de maio foi criado em 1998, quando cerca de 80 entidades públicas e privadas reuniram-se na Bahia pelo fim da exploração sexual e comercial de crianças, pornografia e tráfico para fins sexuais, foi decidido oficialmente como dia de Combate ao Abuso e Exploração de Crianças.

Organizado pelo Cedeca/BA, entidade que é representante oficial da organização internacional que luta pelo fim da exploração sexual e comercial de crianças, pornografia e tráfico sexual, surgida na Tailândia, o evento reuniu entidades de todo o país. Foi nesse encontro que surgiu a ideia de criação de um Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual Infanto-Juvenil.

Vinte e sete anos depois do crime, a data 18 de maio foi transformada através da Lei Federal 9970/00, no Dia Nacional de Combate ao Abuso e Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes pelo Congresso Nacional. Desde então, diversas organizações de defesa dos direitos das crianças e adolescentes promovem atividades em todo o país para conscientizar a sociedade e as autoridades sobre a gravidade da violência sexual.