Um motoqueiro vem aterrorizando os moradores de Bento Ferreira, bairro de classe média de Vitória. Além de assaltar principalmente mulheres, o bandido quebra vidro de carros estacionados para furtar o que tem dentro.
Somente neste mês, pelo menos dois casos de furtos de objetos dentro de veículos foram registrados na região, todos eles cometidos por um homem dirigindo uma motocicleta. Os crimes foram registrados por câmeras de segurança.
Um deles aconteceu no último dia 3. As imagens mostram o suspeito parando próximo a um carro estacionado na rua. Sem tirar o capacete, ele disfarça um pouco e depois quebra o vidro do veículo, levando pertences de dentro dele.
O outro crime aconteceu na última quinta-feira (15). Mais uma vez o criminoso para, com a moto, próximo ao carro e, sem perceber a aproximação de ninguém, quebra o vidro do veículo. Em seguida, ele pega uma bolsa que estava dentro do automóvel e foge.
Segundo moradores de Bento Ferreira, o criminoso não tem horário para agir e, além de quebrar os vidros dos carros, ele anda assaltando principalmente mulheres que andam com celulares ou bolsas pelas ruas do bairro. “Ele já foi reconhecido por um morador, que disse que ele já esteve preso uma vez”, friou o líder comunitário, Paulo Marangoni.
Para o superintendente de Polícia Metropolitana, Sérgio de Mello, uma maneira simples de evitar que um criminoso quebre a janela do carro é não deixar objetos visíveis no interior do automóvel.
“Antes de quebrarem os vidros dos veículos, eles procuram visualizar o interior do veículo para ver se encontram alguma coisa de interesse. Só então que eles vão perpetrar a ação criminosa. Então deve-se ter cuidado de não deixar expostos em bancos, assentos, no chão ou em cima de painéis bens patrimoniais que possam levantar o desejo do criminoso”, orientou.
De acordo com o superintendente, caso um veículo seja arrombado e algum pertence seja furtado de seu interior, o recomendável é registrar o crime tanto na Polícia Militar quanto na Civil.
“Faça uma comunicação pela via do telefone 190, onde será aberto um boletim de atendimento. Isso ficará consignado para fins estatísticos, nos ajudando a estabelecer o mapa do crime em relação à incidência desses fatos. Depois, a orientação é buscar uma delegacia de polícia para registrar esses fatos, com a finalidade de que se inicie, na unidade policial, uma investigação acerca desses fatos”, disse Sérgio de Mello.