Um motorista de aplicativo, vítima de um disparo no rosto, na última quinta-feira (8), recebeu alta após 7 dias internado, no bairro Ibes, em Vila Velha. O homem de 49 anos conversou com a equipe da TV Vitória e deu detalhes sobre o crime.
De acordo com a vítima, o disparo atingiu a lateral do ouvido esquerdo, destruiu o maxilar e saiu do lado direito do rosto. “Foi como uma marretada no rosto. Os médicos falaram que foi um milagre a minha recuperação”, contou.
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A vítima, que trabalha como comerciante, costumava fazer serviços de motorista de aplicativo para ter uma renda extra. Segundo a vítima, no dia do crime ele havia saído para resolver assuntos pessoais e decidiu aceitar algumas corridas no caminho de volta.
Logo em seguida, o comerciante foi até a região do Ibes para buscar uma passageira que tinha como destino o próprio bairro da vítima, Riviera da Barra. No entanto, enquanto esperava a mulher, foi abordado por uma dupla de suspeitos que estavam em uma moto.
Na ocasião, o Folha Vitória produziu uma matéria sobre o caso. Ainda segundo a vítima, os criminosos ordenaram que entregasse o aparelho celular e o motorista obedeceu sem reagir, porém um dos assaltantes disparou contra o homem.
“Foi apenas um disparo, não foi mais que um. E esse disparo pegou do lado, atravessou meu rosto, passou pelo outro lado e estourou o vidro do carona”, relatou ele.
Vítima dirigiu por 3 quilômetros ferida
O comerciante contou também que após ser baleado ouviu algumas pessoas próximas chamando por socorro em desespero. No entanto, devido ao sangramento intenso, a vítima decidiu dirigir sozinha por cerca de 3 quilômetros até chegar a um hospital particular do município.
Dos 7 dias internado, 3 foram passados na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). O homem perdeu parte da audição do ouvido atingido e deve passar por outra cirurgia nos próximos meses. Para a vítima, ter sobrevivido foi um milagre. “Nasci de novo, tive mais uma oportunidade”, disse.
Em nota, a Polícia Civil informou que o caso está sendo investigado pela Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Vila Velha.
*Com informações da repórter da TV Vitória/RecordTV, Ana Carolini Mota